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Professor do Ensino Básico Vence
Concurso Textos de Amor 2015

André Boaventura foi o vencedor do Concurso de Textos de Amor Manuel António Pina/2015, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa (MNI), com o texto La Llorona.
Na edição de 2014, o vencedor, docente do Ensino Básico, já havia obtido uma menção honrosa.
Os prémios foram anunciados ontem, no MNI, durante uma cerimónia que contou com a presença de Ana Pina, filha do patrono do concurso, que, comovida, saudou a iniciativa e entregou alguns prémios.O Júri – constituído por Fernando Pinto do Amaral, diretor do Plano Nacional de Leitura, Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e Luís Humberto Marcos, diretor do MNI – sublinhou a originalidade do texto vencedor, destacando-lhe o ritmo narrativo, a beleza das ideias e a qualidade construtiva. Acrescenta que se trata de “um texto  que patenteia uma imaginação muito desenvolta quanto aos recursos imagéticos e ao jogo das linguagens”. De acordo com a ata do Juri, é “um magnífico texto literário” e um dos melhores de todos os anos de concurso.O segundo lugar foi atribuído a “Numa manhã estranha”, de Tiago Abreu, e o terceiro a Júlia Guimarães, com o texto “Do delírio erótico à linguagem do Amor”.
Relativamente ao 2.º prémio, o Júri destaca a dimensão poética da prosa, as figuras de estilo e a harmonia narrativa. E quanto ao 3º, releva a ousadia do tema, a tensão e a beleza literária. Trata-se de um texto que aborda o tema da igualdade de género e outras discussões que estão na ordem do dia, em termos quase universais.

Duas das 14 menções honrosas foram atribuídas a um português que vive nos EUA: “O tempo de nós” e “Versos de Calendário” de João S. Martins.
As restantes doze recaíram sobre os seguintes  textos:  “Conversa com um amante sobre o amor impossível” e “Amor” (Anabela Felgueiras), “O que muda” (Armandina Guimarães), “Trovas de Amor” (Ernesto Lopes Nunes), “O teu olhar” (Horácio Lopes), “A menina no teu ombro” (Inês Amador e Pires), “Ao ser minha, perde a magia” (Inês Queirós Geraldes), “Um anjo esquecido” (João Alexandre Henriques), “Macroeconomia” (José Filipe dos Santos), “Semáforos do Amor” (Marta Alves Gomes), “O meu nome” (Rita Ventura) e “A ti que nada sabes” (Tiago Abreu).
As escolhas do júri resultaram da análise de centenas de textos participantes na 16.ª edição deste concurso que o MNI promove desde 2000. A iniciativa pretende estimular a escrita amorosa portuguesa, sendo de realçar a forte participação de jovens de escolas de todo o país.Durante a sessão de entrega de prémios, foi aberto o concurso de 2016 que se mantém até ao dia 20. Este concurso, dirigido aos cidadãos portugueses de todas as idades, tem vindo a vai premiar os melhores textos de amor em poesia ou prosa. Os prémios são viagens (à Madeira e cruzeiros no Douro), fins de semana num hotel da baixa portuense e na Beira, além de livros.O certame tem o apoio de várias entidades, designadamente: Club-Tour, Tomaz do Douro, Douro Acima, o Four Views Hotels, Grande Hotel do Porto, Grande Hotel das Caldas da Felgueira, Jornal de Notícias, Antena 1, Porto Editora, Instituto Universitário da Maia, Instituto Multimédia, Metro do Porto e Plano Nacional de Leitura.O patrono do concurso, Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões 2012, foi membro do Júri durante as nove primeiras edições.
Exposição do Museu da Imprensa alarga horizontes
Liberdade com Humor
chega a Brasília, Canadá e França
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Cerca de duas dezenas de trabalhos integram a exposição Liberdade com Humor, Sempre! que vai estar patente, a partir do próximo dia 12 de fevereiro, no Museu da Imprensa Nacional de Brasília. A mostra promovida pelo Museu Nacional da Imprensa, é acolhida por um dos maiores museus do Brasil, com o qual o museu português mantém uma estreita relação, na base de um protocolo assinado 3 de dezembro de 2010. Outros aspetos marcam a  parceria entre os dois museus, como o facto de estar em Brasília uma réplica do prelo da época de D. João VI que lhe serviu de modelo e que constitui uma das principais relíquias do acervo do MNI.
Subordinadas ao mesmo título, diferentes exposições estão patentes no Canadá, na Colômbia, em Espanha e França. No seu conjunto, esta exposição internacional e polinucleada é constituída por mais de uma centena de desenhos diferentes. Concretamente, ela pode ser visitada em mais de uma dezena de locais, de Óbidos a Bogotá: Museu Nacional da Imprensa, Casa da Imprensa(Lisboa), Museu de Imprensa – Madeira (PT), Casa da Cultura – Museo do Humor de Fene (ES) e Parque Tecnológico de Óbidos. Ao nível virtual, a exposição está em exibição no Museu da Língua Portuguesa (BR), no Musée de L’imprimerie de Nantes (FR), no jornal Mundiário (ES), no espaço llustration Québec e 1001 Visages (Montreal, Canadá) e na Escuela Nacional de Caricatura (Bogotá, Colombia).

As exposições têm a curadoria do diretor do MNI, Luís Humberto Marcos, e são compostas por obras de dezenas de autores dos cinco continentes. Em larga maioria, os desenhos resultam de uma seleção das várias edições do PortoCartoon World Festival e pertencem a artistas consagrados internacionalmente.
A exposição de Lisboa (Casa da Imprensa) foi inaugurada, no dia 7 de janeiro, pelo Ministro da Cultura João Soares e pelo embaixador de França, Jean-François Blarel. Naquele dia foi  também lançada na internet ( http://www.cartoonvirtualmuseum.org/i_galwolinski_f.htm ) a Galeria Wolinski, em homenagem a este jornalista do Charlie Hebdo que foi presidente do Júri do PortoCartoon de 2004 a 2014.
Recordando o atentado ao Charlie Hebdo (7 de janeiro de 2015), que fez ecoar pelo planeta a expressão “Je suis Charlie”, as mostras do MNI (até 30 de abril) e da Casa da Imprensa (até 15 de março) integram ainda revistas e jornais, portugueses e estrangeiros, que há um ano evidenciaram a onda de choque provocada pelo massacre ao jornal humorístico, que atingiu os principais jornalistas do “Charlie”. No MNI, de entre as publicações destacam-se Paris Match, Libération, Le Monde, New York Times, Wall Street Journal, The Economist, The Daily Telegraph, Welt am Sontag, Der Spiegel, Time, El País, El Mundo, Jornal de Notícias, Público, Diário de Notícias, o jornal de humor Le Canard Enchainé  e o próprio Charlie Hebdo. Na Casa da Imprensa, a exposição integra publicações internacionais como a Veja, Nouvel Observateur, Marianne, Le Figaro, Courrier International, France Dimanche, Corriere della Sera, El País, e Charlie Hebdo, entre outras.
Venham daí os Textos de Amor!
Museu da Imprensa
Lança 17.º Concurso
– Evocação de Manuel António Pina e Bocage
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Arranca a 14 de fevereiro 17.º Concurso de Textos de Amor Manuel António Pina.  A iniciativa, promovida pelo Museu Nacional da Imprensa, vai evocar o 250.º aniversário do poeta Bocage e o patrono do concurso Manuel António Pina. A entrada no museu será gratuita ao longo de todo o dia.O concurso prolonga-se até 20 de Fevereiro, em busca de textos de amor originais. O melhor será premiado com uma viagem à Madeira (e estadia) para duas pessoas.
Durante a “semana dos namorados”, o museu estará aberto à receção de textos originais alusivos ao amor e os visitantes poderão imprimir, nos prelos-relíquia, poemas dos dois autores evocados.
Dirigido aos cidadãos portugueses de qualquer idade, o concurso vai premiar os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa.
Os prémios são viagens (à Madeira e cruzeiro no Douro), fins de semana num hotel da baixa portuense e na Beira, além de livros.
Os textos concorrentes devem ser registados num impresso próprio, disponível nas instalações do Museu e no seu sítio oficial (www.museudaimprensa.pt), onde está patente o regulamento.
O número de participantes neste concurso tem sido crescente e em 2011 foi editado um livro com os 75 textos premiados durante a primeira década do concurso, que esgotou de imediato.
Este concurso tem o apoio de várias entidades, designadamente a Club-Tour, a Tomaz do Douro, a Douro Acima, o Four Views Hotels, o Grande Hotel do Porto, o Grande Hotel das Caldas da Felgueira, o Jornal de Notícias, a Porto Editora, o Instituto Multimédia, o Metro do Porto e o Plano Nacional de Leitura.
Manuel António Pina foi membro do Júri durante as primeiras nove edições do concurso. Desde 2001, data do início do concurso, o Júri tem sido constituído por outros elementos: Pires Laranjeira, Maria Glória Padrão, Ana Sousa Dias e Fernando Pinto do Amaral, além do Diretor do Museu, Luís Humberto Marcos.
PortoCartoon World Festival
Livres, pobres e indignados
Levam humor internacional a Tondela
Dezenas de desenhos do PortoCartoon estão em exposição, desde 29 de janeiro, na Galeria ACERT da Associação Cultural e Recreativa de Tondela. A mostra  “Livres, pobres e indignados” representa uma das edições do festival de humor internacional promovido pelo Museu Nacional da Imprensa.

Nesta exposição podem ser vistos trabalhos de cartunistas de países tão distintos como Bélgica, Brasil, China, Espanha, França, Irão, México, Portugal, Reino Unido, Sérvia, Síria e Ucrânia.

O especial destaque vai para os trabalhos premiados de Alessandro Gatto (Itália), Felipe Galindo (México/ EUA), Omar Turcios (Colômbia) e Valery Doroshenko (Ucrânia). Todos os trabalhos revelam a indignação de todos os cartunistas perante as desigualdades geradas pela crise e a forma como isso afeta as democracias atuais.

A mostra estará patente até 13 de março.