Manuela de Azevedo defendia a eutanásia – Texto inédito 1936

 

O Museu Nacional da Imprensa divulga um texto inédito em que a jornalista Manuela de Azevedo (1911-2017) defendia a eutanásia, há 82 anos.

Escrito em março de 1936, o artigo continua a ser atual em 2018, e vai ser tema de discussão na Assembleia da República a 29 de maio próximo.

Torna-se, por isso, oportuno conhecer e refletir sobre a posição da primeira mulher a ter carteira profissional de jornalista.

Manuela tinha 24 anos e vivia em Viseu quando enviou para o jornal República o artigo que os Serviços de Censura viriam a proibir.

“Matar por piedade”,  assim se denomina o texto censurado e oferecido pela jornalista ao MNI, muito antes de morrer (fevereiro de 2017), aos 105 anos.

O artigo desenvolve a argumentação em registo epistolar e fala na ‘morte libertadora’.

Manuela de Azevedo antecipou assim um debate que constitui, ainda hoje, assunto central nas grandes polémicas da atualidade.

Texto de contextualização Diretor MNI