Augusto Cid (falecido a 14.03.2019) deixa uma obra imensa com milhares de desenhos marcados por um traço singular, ora amável, ora impiedoso e cruel. Desde os primeiros desenhos n’ A Parada da Paródia, nunca mais parou durante 60 anos, deixando a sua marca em dezenas de publicações. |
A interpretação e o estudo da vida politica portuguesa dos últimos 45 anos não dispensa o seu olhar mordaz e incisivo.
Cid participou várias vezes no PortoCartoon, conquistou o Grande Prémio em 2008, sobre Direitos Humanos, e foi escolhido para uma exposição antológica a que demos o título de “CID, o Cavaleiro do Cartoon”, em 2004. Contra as misérias e as grandezas do poder, o seu lápis esteve sempre muito afiado. O Museu Nacional da Imprensa assinala a importância do seu trabalho para a história do humor em Portugal e expressa os sentimentos de pesar a toda a família. A Direção |
CID (1941 – 2019) deixa obra imensa |