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A jornalista Manuela de Azevedo, de 98 anos, lançou no dia 7 de Junho, em Mangualde, o seu último livro “Memória de um Mulher de Letras” numa iniciativa do Museu Nacional da Imprensa. A sessão iniciou-se às 15,30 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde, seguindo-se-lhe uma sessão de autógrafos.
Antes desta sessão, a autora falou com jovens, na Escola Secundária Felismina de Alcântara e visitou locais da sua infância passada em Mangualde, antes de abraçar o jornalismo em Lisboa. O interesse de Manuela de Azevedo pelo jornalismo surgiu com leitura do jornal “O Século”, do qual o seu pai era correspondente em Mangualde. Em 1935 lançou o livro de poemas “Claridade”, com prefácio de Aquilino Ribeiro, e entrou pouco depois para o mundo do jornalismo, no Jornal “República”. Esteve vários anos no “Diário de Lisboa”, onde rubricou dezenas de reportagens, e terminou a sua carreira profissional no “Diário de Notícias”, destacando-se na reportagem e na crítica teatral. Para além do trabalho como jornalista, Manuela de Azevedo publicou livros de poesia, contos, novelas, ensaio, biografias, crónicas, romance e teatro. Durante as últimas décadas fundou e dirigiu a Casa-Memória de Camões, em Constância. A sessão conta com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, estando a apresentação do livro entregue ao director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos, autor do prefácio. |
Manuela de Azevedo evoca ‘Memórias’ em Mangualde |