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Noticas – Museu

Setembro. Mês de recomeços e de novas aventuras. Mês em que o Museu Nacional da Imprensa dá a conhecer a nova programação dos Serviços Educativos. 

 

À semelhança dos anos anteriores, as nossas propostas procuram proporcionar experiências únicas, que vão ao encontro das necessidades e dos planos curriculares, reforçando a relação da comunidade com o património do Museu. 

Apresentamos propostas para Escolas e Outras Instituições Educativas, com as actividades agrupadas por níveis de ensino, e Famílias.

 

Destacamos, também, a Programação Especial, dedicada às áreas de impressão e de encadernação. A divulgação desta secção é feita trimestralmente, pelo que damos a conhecer as actividades de Outubro, Novembro e Dezembro de 2016. 

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Nova programaçao dos serviços educativos

O Museu Nacional da Imprensa dá a conhecer a nova programação dos Serviços Educativos. 

À semelhança dos anos anteriores, as n/ propostas procuram proporcionar experiências únicas, que vão ao encontro das necessidades e dos planos curriculares, reforçando a relação da comunidade com o património do Museu. 

Apresentamos propostas para Escolas e Outras Instituições Educativas, com as actividades agrupadas por níveis de ensino – do Pré-Escolar ao Superior e Famílias.

Destacamos a Programação Especial, dedicada às áreas de impressão e de encadernação. A divulgação desta secção é feita trimestralmente, pelo que enviamos as actividades de Outubro, Novembro e Dezembro de 2016.

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PortoCartoon lança tema 2016
O Entendimento Global
Charlie Chaplin e Sara Sampaio
são prémios especiais de Caricatura
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“O Entendimento Global” vai servir de mote para o PortoCartoon – World Festival de 2016, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa.
O convite à participação acaba de ser lançado aos cartunistas de todo o mundo e apresenta as figuras emblemáticas de Charlie Chaplin e Sara Sampaio para prémio especial de caricatura.

Como se pode ler no Regulamento do PortoCartoon 2016 ( http://www.cartoonvirtualmuseum.org/eventos/pc/xviii/xviiiportocartoon_2016.pdf ), “foi com ironia que, há cinco séculos, Thomas Moore, pensou em utopias depois de criticar os abusos de poder, as desigualdades e distorções da época em que vivia. A sua cidade utópica continua a ser um belo contraponto às confusões e desmandos mundiais”.  
Em sintonia com o tema escolhido pela UNESCO – O Entendimento Mundial – “constitui, em si mesmo, um horizonte da utopia. Por isso mesmo, 500 anos depois, a Utopia (1516) continua a ser um livro precioso, pela sua atualidade.” Considerando que vivemos uma época de “contradições, conflitos, manifestações de força, abusos, dramas migrantes, violações de direitos, novos muros, ganância e estupidez de diferentes poderes que controlam o mundo”,  os organizadores do PortoCartoon sublinham a importância da arte do cartoon para “promover o entendimento mundial, com o desentendimento do humor”.

Voltando às palavras que Georges Wolinksi deixou gravadas no catálogo do PortoCartoon 2009, “o humor precisa da desgraça, do desastre, do desespero, da crise de nervos, para desabrochar”
Charlie Chaplin e Sara Sampaio
Na sua 18.ª edição, o PortoCartoon lança mais dois prémios especiais de caricatura. Com início em 2013, o Prémio Especial de Caricatura focou, nesse ano, figuras como José Saramago e Manoel de Oliveira; em 2014 foi a vez de Nelson Mandela e Siza Vieira em 2015 Ernest Hemingway e Cristiano Ronaldo.
Para os Prémios especiais de Caricatura 2016, estão designadas duas grandes figuras de fama mundial: Charlie Chaplin (1989-1971) e Sara Sampaio Sara Sampaio (1991-  ).
Há cem anos Charles Chaplin vivia o seu ano de ouro. Em 1916 produziu alguns dos filmes de comédia mais importantes da história do cinema. Foi o ano de maior produção chapliniana: oito filmes, entre eles O Vagabundo (cuja personagem já havia criado em 1914). Figura imortal da história do cinema, Chaplin continua a encantar miúdos e graúdos em todo o mundo.
Sara Sampaio, manequim natural do Porto e a viver em Nova Iorque, tem sido capa das revistas de moda mais famosas do mundo. Alguns dos anúncios que protagoniza têm um cariz risível, como o de fazer derreter o gelo, numa marca de hambúrguer.
Está assim lançada mais uma edição do PortoCartoon World Festival, que decorrerá, como vem sendo hábito, em –Junho do próximo ano, integrando as Festas da Cidade do Porto – Capital do Cartoon.
10º Concurso Escolar
Museu da Imprensa premeia Telas sobre Direitos Humanos

 
Quatro telas com frases da Declaração Universal dos Direitos do Homem, pintadas pelos alunos do 7ºC da Escola EB 2/3 Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, de Alvaiázere, Leiria, venceram o 10º Concurso Escolar Museu Nacional da Imprensa.
O trabalho intitula-se “Todos…para todos” em sintonia com o tema “Os Direitos Humanos” escolhido para o ano lectivo 2006/2007.
A turma 4ºB do Externato Casa Mãe, de Baltar, Paredes, venceu o 1º Prémio do 1º Escalão (1º Ciclo do Ensino Básico) com a aplicação multimédia “Declaração Universal dos Direitos do Homem”.
O 1º Prémio do 3º Escalão (Ensino Secundário) foi ganho pela turma 11ºQ1 da Escola Profissional da Praia da Vitória (Açores) com o spot audiovisual de sensibilização “Não ao racismo”.
Foram ainda atribuídas menções honrosas aos trabalhos feitos por alunos das escolas: EB 2/3 da Lousã; EB 2/3 Martim de Freitas, Coimbra; Escola EB 2/3 Dr. Correia Mateus, Leiria; Centro de Formação Prof. das Indústrias da Madeira e do Mobiliário, Lordelo, Paredes e Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, de Vila Nova de Gaia.

Os prémios foram entregue pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, durante uma sessão solene que contou com a presença dos alunos vencedores. O director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos, desafiou o grupo escolar do Centro Formação de Lordelo, autor da peça de teatro “Rostos de indiferença” premiada com uma menção honrosa, a representá-la na sede do museu, em 2008.

As escolas e alunos contemplados receberam diversos livros e CD-Roms oferecidos pelas editoras: Afrontamento, ASA, Editorial Presença, Global Notícias, Porto Editora e Texto Editores.
Á edição deste ano do Concurso Escolar concorreram 114 trabalhos, contando com a participação de centenas de estudantes de escolas dos ensinos básico e secundário de todo o país.
Realizado anualmente, deste 1997, data de abertura do Museu Nacional da Imprensa, o concurso escolar já contou com a participação de milhares de estudantes, nas suas edições anteriores, consolidando o relacionamento do Museu Nacional da Imprensa com as Escolas.
  


    
    

   

Escolas Premiadas

Concurso Nacional Textos de Amor
Oferece Fim-de-semana na Madeira


  
Ana Rita da Silva Freitas Rocha, de Algueirão, foi a grande vencedora do Concurso Nacional de Textos de Amor do Museu Nacional da Imprensa. A sua prosa “Si j’étais restée” arrecadou um fim-de-semana na Madeira para duas pessoas, no romântico Pestana Village.
A aula de descer abismos” de Susana Cristina Marques Santos, de Matarraque, recebeu o segundo prémio tendo o terceiro sido atribuído ao poema “Hoje” de Susana Isabel Pacheco Martins, de Faro. Os segundo e terceiro classificados ganham, respectivamente, uma estadia na Casa da Calçada em Amarante e um cruzeiro da DouroAzul percurso Porto/Pinhão no Rio Douro.
A grande qualidade dos textos em prosa e poesia, levou o júri do concurso a atribuir ainda onze Menções Honrosas:
 
Filipe Alexandre Madaleno Luís (Lisboa) com “Fã de ti”; Hugo Filipe de Oliveira Lopes (Queijas/Oeiras) com “Entrelaças” e “Dançamos”; Jorge Augusto dos Santos Pópulos (Rio Tinto/Gondomar) com “Ao Vento”; Luís Fernando Dias de Oliveira (Calvão/Aveiro) com “À mesa contigo Amor”; Márcia Cristina da Silva Leite Gonçalves (Vale de Cambra/Aveiro) com “Vou fazer-te uma confidência”; Maria João Magalhães Neves (Lisboa) com “Dois” e Sofia Margarida Mesquita Tiago Sobral Ramos (Coimbra) com “Chove”.

Os prémios e respectivos diplomas foram entregues numa sessão pública que contou com as presenças da Directora Regional da Cultura do Norte, em representação da Ministra da Cultura, e do Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto.
 
Promovido anualmente pelo Museu Nacional da Imprensa, o concurso, é dirigido aos apaixonados de todas as idades e residentes em qualquer parte do país e premeia os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa.
O Museu da cidade do Porto, pretende com esta iniciativa, começada em 2001, motivar a escrita de textos de carácter amoroso e divulgar alguns dos nossos melhores escritores líricos.
O júri do concurso é constituído pelo jornalista e escritor Manuel António Pina, por Pires Laranjeira, professor de Literatura na Universidade de Coimbra e pelo director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos.
A edição 2007 foi a mais participada de sempre, tendo o Museu recebido mais de 600 textos de amor.
  
O Concurso Nacional de Textos de Amor contou com os patrocínios de: SATA Internacional, Hotéis Pestana Madeira, Casa da Calçada – Hotel de Charme
e Cruzeiros DouroAzul; e com os apoios do Jornal de Notícias  e O Primeiro de Janeiro
 

Textos Premiados

Inteiro Postal nos 200 anos
da Imprensa Brasileira

 
O Museu Nacional da Imprensa comemorou o bicentenário da criação da Imprensa Oficial Brasileira com o lançamento de um inteiro postal em parceria com os CTT. 
A iniciativa contou com uma sessão solene que decorreu na estação do Metro da Trindade (Porto), presidida pela Embaixadora do Brasil, Cláudia d’ Ângelo.
O inteiro postal assinala a data em que o príncipe real D. João VI decretou a fundação da Impressão Régia no Brasil (13/05/1808). Trata-se de uma peça filatélica de grande beleza, cujo valor ficou acrescido com o carimbo especial do dia. 
A frota que saiu de Lisboa com a Corte Real em Novembro de 1807 levou diversa maquinaria tipográfica, transportada na nau “Medusa”. A criação da Impressão Régia no Brasil aconteceu cerca de dois meses depois do príncipe real chegar ao Rio de Janeiro. Foi precisamente naquela cidade que a partir de 10 de Setembro do mesmo ano, começou a ser editada a Gazeta do Rio de Janeiro. 
A realização desta iniciativa numa das zonas centrais da cidade do Porto, insere-se na política de descentralização cultural do Museu Nacional da Imprensa, que procura levar “o prazer da cultura” (seu lema) a todos os públicos. 
Foram produzidos 20 mil exemplares que podem ser adquiridos nas estações dos CTT e na sede do Museu Nacional da Imprensa.


       

  

    

Embaixadora do Brasil assina o Inteiro Postal
Augusto Cid
vence X PortoCartoon

  
O renomado cartunista português Augusto Cid foi o vencedor do Grande Prémio do X PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos.
O segundo prémio foi atribuído a Muhittin Koroglu, da Turquia e o terceiro a dois artistas ex-aequo: Dalcio Machado, do Brasil e Taeyong Kang, da Coreia do Sul.
 
“A chama Olímpica”, título do desenho vencedor, aborda as questões das várias violações dos “Direitos Humanos” da China sobre o Tibete.
  
Os “Direitos Humanos” foram o tema escolhido para a décima edição e assumem nesta altura uma especial pertinência pelos problemas levantados com a viagem da chama olímpica para a China.
 
A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional a atribuir ainda 15 Menções Honrosas a artistas de 10 Países.
 
Especial destaque merece a menção honrosa portuguesa que foi atribuída, pelo segundo ano consecutivo, a uma caricatura da autoria de António Santos.
 
Os vencedores do festival vão receber um prémio monetário e garrafas de Vinho do Porto (reserva especial) para além do troféu e diploma.
 
Esta é a primeira vez ao longo dos dez anos de concurso que se regista uma participação geograficamente tão alargada, 70 países. Um crescimento de 20% em relação a 2007. Por outro lado, tanto em termos de cartunistas como de desenhos foi ultrapassada a participação dos anos anteriores. A organização registou cerca de 2000 desenhos de mais de 500 artistas. O Brasil é o país com mais participantes – mais de 50 cartunistas, com 200 desenhos. Em segundo ficou Portugal, seguido pelo Irão em terceiro.
  
O júri internacional do X PortoCartoon foi presidido por Marlene Pohle, Presidente da FECO e integrou Xaquin Marin, director do Museo de Humor de Fene (Espanha); Júlio Dolbeth, da Faculdade de Belas Artes do Porto; Lucília José Justino, Presidente da Amnistia Internacional de Portugal; Naoki Seshimo, arquitecto japonês; Nuno Costa Santos, representante das Produções Fictícias; Raquel Almeida, em representação do Ministério da Cultura e Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu.
 
O PortoCartoon-World Festival é considerado pela FECO (Federation of Cartoonists’ Organisations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo. A FECO é a mais importante organização internacional de cartunistas representando mais de 2000 artistas de 30 países.
 
Organizado anualmente desde 1998, o PortoCartoon celebra este ano o seu 10º aniversário. Sempre com temas de grande impacto mundial, o festival internacional de cartoon já contabilizou a participação de mais de 4000 artistas dos quatro cantos do mundo, tendo já no seu espólio quase 13500 trabalhos, entre eles alguns dos mais renomados artistas mundiais.
 
Várias centenas de milhares de visitantes já visitaram as nove edições do PortoCartoon realizadas nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, e nas diferentes cidades por onde passaram as exposições, incluindo Argentina, Brasil, Espanha e México.
 
Os vencedores do X PortoCartoon receberão os troféus e os prémios durante a cerimónia de abertura da exposição que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em Junho, aquando das Festas do S. João do Porto.

Grande Prémio: Augusto Cid, Portugal
Titulo: A Chama Olímpica 
Tema: “Direitos Humanos

 2º Prémio: Muhittin Koroglu, Turquia
S/ título 
Tema: “Direitos Humanos”

 3º Prémio (ex-aequo): Dalcio Machado, Brasil
S/ título 
Tema: “Direitos Humanos”

3º Prémio (ex-aequo): Taeyong Kang, Coreia do Sul
Título: “Seca”
Tema Livre

Augusto Cid é colaborador do semanário SOL e já foi alvo de uma exposição antológica por parte do Museu, em 2004. Denominada “O Cavaleiro do cartoon” a mostra apresentou cerca de 150 dos seus melhores desenhos. Retratava as turbulências da vida política nacional, ajudando o público a rever alguns dos principais momentos da história portuguesa dos últimos 30 anos.
 
A mostra foi inaugurada, na sede do Museu Nacional da Imprensa, pelo então Ministro da Presidência Morais Sarmento, tendo depois entrado em itinerância por vários locais do país, desde Freixo de Espada à Cinta até aos Açores (Angra do Heroísmo) e Madeira (Funchal), passando também pela capital.
 
A exposição foi acompanhada pelo respectivo catálogo, que inclui uma longa entrevista com o percurso pessoal e profissional de Augusto Cid e uma mensagem do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, na qual se mostra admirador do trabalho do cartunista. Este livro pode ser adquirido nas instalações do museu ou na sua loja on-line.

Réplica de Prelo do MNI assinala
200 anos da Imprensa Brasileira
A réplica do Prelo que ficará a marcar as celebrações dos 200 anos da Imprensa Nacional do Brasil, contou com a colaboração do Museu Nacional da Imprensa.
O Museu auxiliou a Comissão Bicentenária na construção de uma réplica do Prelo de Madeira do Séc. XVIII, existente na sua exposição permanente “Memórias Vivas da Imprensa”. Trata-se de um exemplar único em Portugal e idêntico àqueles que existiam na época, aquando da saída da Corte Real portuguesa para o Brasil.
O prelo (máquina tipográfica de impressão) pode ser visto no Museu da Imprensa da capital brasileira, instalado em Brasília, no edifício da Imprensa Nacional. 
A frota que saiu de Lisboa com a Corte Real em Novembro de 1807 levou diversa maquinaria tipográfica, que foi transportada na nau “Medusa”. A fundação da Impressão Régia no Brasil (13/05/1808) aconteceu cerca de dois meses depois do príncipe real D. João VI ter chegado ao Rio de Janeiro. 
Foi na Imprensa Régia que a 10 de Setembro de 1808, começou a ser editada a Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal impresso no Brasil, dando início ao jornalismo brasileiro. 
O Museu Nacional da imprensa quis também assinalar esta efeméride em Portugal lançando, em conjunto com os CTT, um Inteiro Postal já está em circulação.

    
Museu Nacional da Imprensa
X PortoCartoon
Direitos Humanos

 
O X PortoCartoon-World Festival está patente ao público na Galeria Internacional do Cartoon do Museu Nacional da Imprensa.
 
A décima edição é dedicada aos “Direitos Humanos” e na exposição podem ser vistos mais de 400 cartoons vindos de todo o mundo.
  
A divulgação do último relatório da Amnistia Internacional reforça a pertinência deste tema tratado por mais de 500 artistas participantes no PortoCartoon de 2008. Distribuídos por 800 m2, entre a Galeria Internacional do Cartoon e a Galeria de Exposições Temporárias, podem ser vistos os quatro trabalhos premiados, as quinze menções honrosas atribuídas e os melhores desenhos concorrentes ao festival.
 
Os desenhos patentes no décimo PortoCartoon pretendem através do humor, alertar para a contínua violação dos Direitos Humanos, em pleno séc. XXI e no ano em que se assinala o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 
O renomado cartunista português Augusto Cid foi o vencedor do Grande Prémio, tornando-se o primeiro artista português a conquistar o 1º Prémio do festival que está a comemorar dez anos.
  
O X PortoCartoon integra ainda uma participação especial da Amnistia Internacional (AI) Portugal, uma exposição sobre Daumier, a mostra “O Humor de Ronaldo”, do vencedor do Prémio do Publico do IX PortoCartoon, a Festa da Caricatura e várias extensões por toda a cidade do Porto. 
 
Exposição da Amnistia Internacional (AI) 
 
A AI associou-se ao PortoCartoon apresentando, em paralelo com o evento principal, uma exposição e um filme alusivos ao tema do concurso.
 
Denominada “A DUDH: 30 Artistas Portugueses” a mostra apresenta ilustrações dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) que este ano comemora 60 anos.
 
O filme, realizado por Stephen Johnson, reúne 41 desenhadores, músicos e produtores que deram vida aos 30 artigos da DUDH.
 
A AI Portugal foi também uma das entidades que integraram o Júri Internacional do Concurso, tendo a sua Presidente, Lucília José Justino, ajudando a escolher os melhores cartoons alusivos aos “Direitos Humanos”. 
 
Exposição “Daumier: um génio imortal” 
 
A exposição celebra o bicentenário do nascimento do francês Honoré Daumier, um dos mais brilhantes desenhadores satíricos de sempre. Composta por cerca de 30 desenhos, a mostra apresenta algumas peças raras, como as litografias a cores, com destaque para a litografia sobre a guerra civil portuguesa. O desenho, que retrata a disputa da coroa entre D. Miguel e D. Pedro, foi feito em 1833 e é um dos primeiros trabalhos do autor.
  
O PortoCartoon é um espaço de excelência do humor mundial, considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon, um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo. Todos os anos, é visto por milhares de visitantes no Museu Nacional da Imprensa e nas diferentes cidades por onde passa a exposição.
 
O X PortoCartoon tem o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos e pode ser visto até 31 de Dezembro, no horário habitual do museu: todos os dias (incluindo domingos e feriados) das 15h às 20h.
 
O Museu Nacional da Imprensa está instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo e a cinco minutos da Estação CP/Metro de Campanhã.
 
“O Humor de Ronaldo” 
 
Integrado do PortoCartoon está também a exposição “O Humor de Ronaldo” que mostra mais de meia centena de cartoons feitos pelo brasileiro que venceu o Prémio do Público do IX PortoCartoon, dedicado à “Globalização”.
   
Ronaldo Cunha Dias nasceu no Rio Grande do Sul. É médico cirurgião e cartunista. Os seus trabalhos evidenciam a dimensão escondida de muitos comportamentos humanos. Desde os balões que levam pelo ar os filhos, arrancados às mães, passando pela SIDA e pelo nuclear, até à representação de uma Eva sôfrega que come maças desalmadamente e fica insaciável, tudo ajuda a compreender a complexidade do ser humano.
   
A exposição pode ser vista até 31 de Julho, no Centro Comercial Dolce Vita Porto, junto à fonte luminosa.
    
Recordista do Guiness
Na Festa da Caricatura
   
Radu Cletiu, registado no livro do Guiness como o mais rápido artista do mundo a fazer caricatura ao vivo, participou na “Festa da Caricatura” do Museu Nacional da Imprensa.
 
A festa do X PortoCartoon-World Festival realizou-se no fim-de-semana do S. João, em plena Av. dos Aliados, tendo tido o público oportunidade de contactar com artistas de nível mundial.
 
Estiveram presentes os vencedores deste ano: Augusto Cid (Grande Prémio), Muhittin Koroglu, da Turquia (2º prémio), Dálcio Machado (Brasil) e Taeyong Kang (Coreia do Sul), terceiros prémios ex-aequo. Os cartunistas António Santos, Edu Grosso (Brasil), Harold Ortiz (Colômbia) galardoados com menções honrosas também marcaram presença, bem como, o espanhol Omar Perez e os conhecidos cartunistas portugueses: Artur Ferreira, Ferreira dos Santos, Onofre Varela e Eugénio.
 
Ronaldo Cunha Dias, reconhecido cartunista brasileiro e vencedor do Prémio do Público do IX PortoCartoon, Georges Wolinski e a Presidente da Federação de Cartunistas, Marlene Phole, também participaram na festa.
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o PortoCartoon levou uma animação especial à cidade do Porto, durante as festas do S. João.
 
Os artistas fizeram caricatura ao vivo e o público pôde levar para casa a sua “caricatura”.
 
A Festa da Caricatura foi promovida pelo Museu Nacional da Imprensa em parceria com a Porto Lazer e a Câmara Municipal do Porto.
 
PortoCartoon em carimbo dos CTT
 
No local da festa e na estação central dos CTT, esteve disponível um carimbo especial alusivo ao PortoCartoon, editado pelos Correios de Portugal.
 
Tratou-se de uma iniciativa com relevo do ponto de vista filatélico e que funcionou somente no dia 21 de Junho, sábado, entre as 9h, e as 19h.

   

 Exposição de Ronaldo no Dolce Vita Porto


PortoCartoon
Exposição centralSesão inaugural

Augusto Cid (1º prémio) recebe o troféu das mãos da Directora Regional da Cultura.
  Muhittin Koroglu (2º prémio) recebe o troféu das mãos do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto.
Dálcio Machado (3º prémio ex-aequo) recebeu o troféu das mãos da Presidente da Amnistia Internacional Portugal.
 Taeyong Kang (3º prémio ex-aequo) recebeu o troféu das mãos da Presidente da FECO

Álvaro Castelo-Branco e Luís Humberto apreciam mostra de Daumier

Exposição da Amnistia Internacional

Pormenor da exposição da Amnistia Internacional

Festa da caricatura

 Festa da caricatura

Festa da caricatura

Festa da caricatura

Festa da caricatura
Museu Nacional da Imprensa
800 desenhos 17 locais
Porto afirma-se como
“Capital do Cartoon”

 
O PortoCartoon-World Festival espalha-se por 17 locais públicos da cidade do Porto, numa iniciativa inédita do Museu Nacional da Imprensa. Ao todo são 800 desenhos de humor que, em conjunto, celebram os dez anos daquele que é considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon, um dos três principais certames de desenho humorístico do mundo.
Em vários locais emblemáticos da cidade invicta, estão expostos os cartoons premiados ao longo das 10 edições já realizadas e vindos, no seu conjunto, de mais de 100 países. 
Livraria Lello (Rua das Carmelitas), Livraria Leitura (Shopping Cidade do Porto), Confeitarias Celeste (Praça Liberdade e Marquês), Café Via Garrett (Av. dos Aliados), Café Velasquez (Antas), Café Célia (Cedofeita), Café Progresso (Largo Moinho de Vento), Restaurante Chez Lapin (Ribeira) e Edifício Transparente (final do Parque da Cidade) são os locais onde podem ser vistos desenhos feitos por artistas de renome internacional e que alertam para os problemas mais actuais e preocupantes a nível planetário, como a falta de água, o terrorismo, a globalização, o ecoturismo, a violação dos direitos humanos, etc…
Na sede do MNI está patente o X PortoCartoon com 400 cartoons expostos e duas mostras paralelas. No Centro Comercial Dolce Vita Porto pode ser apreciada a exposição antológica do cartunista brasileiro Ronaldo (vencedor do Prémio do Publico do PortoCartoon de 2007). E o Aeroporto do Porto apresenta uma extensão com os desenhos vencedores do X PortoCartoon. Em breve as estações da CP (Campanhã e S. Bento) e do Metro (Trindade e Casa da Música) terão patentes as já habituais extensões da mostra original do X PortoCartoon.
 
Nas estações da CP (Campanhã e S. Bento) e do Metro (Trindade e Casa da Música) estão patentes extensões da mostra original do X PortoCartoon.

  

 
Esta distribuição alargada do humor pela cidade confirma a recente proclamação do “Porto Capital do Cartoon” feita na sequência de uma proposta do MNI à Câmara Municipal do Porto.
Para o Museu Nacional da Imprensa levar o PortoCartoon para fora de portas é fazer chegar ao grande público a “excelência do humor mundial”, prosseguindo assim a sua política de descentralização cultural. Todos os anos, o festival é visto por milhares de visitantes na sua sede e nas diferentes cidades por onde passa a exposição.
O MNI está instalado na cidade do Porto, junto à Ponte do Freixo e a cinco minutos da Estação CP/Metro de Campanhã. Pode ser visitado todos os dias, entre as 15h e as 20h.
Museu Nacional da Imprensa
Porto, Capital do Cartoon

 
10 caricaturistas de vários países proclamaram em diversas línguas, a cidade do Porto como “Capital do Cartoon” na sequência de uma proposta feita no âmbito do X PortoCartoon-World Festival à Câmara Municipal do Porto.
 
A cerimónia de descerramento de um monumento em granito desenhado pelo Arqto Siza Vieira, contou com a presença do vereador da Cultura e de grande figuras do cartoon mundial.
 
Gonçalo Gonçalves leu uma mensagem do Presidente da autarquia, na qual era salientada a importância do cartoon como “forma de expressão artística, mediática e cultural”, considerando os cartunistas “privilegiados intérpretes” da realidade.

O monumento implantado no alto da Av. dos Aliados, inclui o cartoon do turco Musa Gumus, vencedor de um dos Grandes Prémios do festival, sobre a Desertificação e Degradação da Terra. Nesse monumento pode ver-se ainda o esquema do troféu desenhado por Siza Vieira e a inscrição Porto Capital do Cartoon.
 
A proclamação “Considerando a tradição liberal desta mui nobre sempre leal e invicta cidade, considerando que o humor é ponte de união entre povos e culturas, proclama-se que o Porto fique designada, a partir desta data, Capital do Cartoon”, foi lida em 10 línguas diferentes.
  
Em alemão pela presidente da Federação de Organizações de Cartunistas (FECO), Marlene Pohle; em francês, por George Wolinski; em turco por Muhittin Koroglu; em castelhano pelo colombiano Haroldo Ortis; em galego por Xaquin Marin; em coreano por Taeyong Kang; em esperanto por Edu Grosso; em romeno por Radu Cletiu; em inglês por Ronaldo Cunha Dias e em português pelo cartunista Onofre Varela.
  
Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa referiu que a proclamação era “um momento especial para o Museu e para o festival”, que está a celebrar 10 anos de existência. Afirmou ainda que “o Porto é uma cidade que justifica a designação de Capital do Cartoon”, referindo alguns factos explicativos: “tem os dois jornais diários mais antigos da Europa (um deles O Primeiro de Janeiro que este ano comemora 140 anos); teve, em finais do séc. XIX e início do XX, o jornal humorístico mais duradouro, o «Sorvete» que foi publicado durante 24 anos; tem a única galeria internacional de cartoon da península Ibérica; tem o único Museu Virtual do Cartoon; e tem um festival que já comemora uma década.”
 
George Wolinski, importante cartunista francês, colaborador de publicações como o jornal satírico Charlie Hebdo ou a revista Paris Match, e habitualmente Presidente do Júri Internacional do PortoCartoon, referiu-se ao PortoCartoon como um evento “único no mundo”, afirmando ainda que Portugal é dos poucos países onde existe “uma grande tradição de desenho de humor”.
 
Para Marlene Pohle “o cartoon não serve só como elemento de humor, serve também de arma contra as coisas negativas que os políticos fazem”.
 
O PortoCartoon-World Festival é considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon, um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo. As suas mostras já estiveram estado patentes nos seguintes países: Argentina, Brasil, Espanha, França e México, em alguns deles mais do que uma vez, prosseguindo a internacionalização do certame.

Os cartunistas montam um puzzle 
com o cartoon que integra o monumento
Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto,
Gonçalo Gonçalves  e o director do MNI e do PortoCartoon Luís Humberto Marcos. 
Grupo dos cartunistas internacionais 
que leram a proclamação
Grupo de cartunistas e individualidades brasileiras 
que vieram a Portugal participar no 
X PortoCartoon-World Festival.
Museu Nacional da Imprensa
Ateliers no Museu

   
O departamento de Serviços Educativos do Museu Nacional da Imprensa promove todos os meses ateliers temáticos, destinados a crianças e jovens dos 4 aos 15 anos, do Pré-Escolar ao Ensino Básico.
Os grupos são desafiados a construir um livro, a executar um tipo de Gutenberg com a inicial do seu nome e no Natal a fazerem enfeites alternativos, a partir de materiais do dia-a-dia.
O Museu pretende, com estas actividades, activar o Prazer da Cultura (seu lema) no público escolar e levar os jovens a usar a imaginação.
A aventura começa com uma visita guiada à exposição permanente “Memórias Vivas da Imprensa” na qual as crianças poderão saber quem foi Gutenberg e quais os procedimentos que se utilizavam nos séculos passados para fazer os livros e os jornais. Depois de imprimirem manualmente nos prelos existentes no local, dirigem-se para a Galeria de Exposições Temporárias onde podem ver as mostras patentes. A seguir, com base na informação interiorizada decorrem os ateliers “Oficinas Tipográficas”, “Atelier dos Tipos” ou “Oficinas de Natal”.
A participação nas actividades está sujeita a marcação prévia, que deverá ser feita através de contacto directo com os Serviços Educativos do Museu, através do tel: 225304966.

     
Museu Nacional da Imprensa
Museu da Imprensa
evoca Direitos Humanos

 
O Museu Nacional da Imprensa assinalou a efeméride com um conjunto de eventos
 
O lançamento simbólico ao mar de trinta garrafas, contendo os trinta “direitos do homem” constituiu uma das actividades com que o Museu Nacional da Imprensa pretendeu celebrar o 60º aniversário da Declaração Universal, no dia 10 de Dezembro. O acto foi regido por várias entidades, designadamente directores da Comunicação Social, líderes associativos do jornalismo e representantes da Amnistia Internacional.
 
No interior das trinta garrafas, ecologicamente protegidas, estavam os direitos em três línguas (português, inglês e espanhol) e desenhos humorísticos dos participantes no PortoCartoon-World Festival dedicado precisamente ao tema dos Direitos Humanos. Inaugurado em Junho, o X PortoCartoon atribuiu o Grande Prémio pela primeira vez a um autor português, Augusto Cid, que concorreu com um cartoon sobre o conflito China-Tibete.
 
As garrafas foram entregues ao comandante do Porto do Douro, no ancoradouro adjacente às instalações do Museu, e posteriormente levadas para o alto-mar, na expectativa de que cheguem às costas dos países mais violadores dos “direitos humanos”.
 
A seguir a este acto, foi lançada uma peça filatélica alusiva aos 6o anos da Declaração, com o carimbo do dia, e em conjugação com os CTT.
 
Procedeu-se também à abertura de uma pequena exposição documental alusiva ao tratamento jornalístico feito em Portugal, em 1948, sobre a aprovação daquela declaração pela Assembleia Geral da ONU reunida em França.
Desta exposição constam algumas publicações, entre elas O Primeiro de Janeiro e o Jornal de notícias, únicos que há 60 anos trouxeram na primeira página a notícia da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 
Em homenagem a John Milton, autor da “Areopagitica” (além da universal obra “O paraíso perdido”), foi impresso, num prelo manual, o frontispício do seu famoso discurso em favor da liberdade de imprensa feito no parlamento inglês.
 
Recorda-se que o Portocartoon dedicado aos Direitos Humanos continua patente nas Galeria Internacional do Cartoon daquele Museu e que continua aberta aos cibernautas, até 31 de Dezembro, a votação para a escolha do melhor desenho na opinião do público (www.cartoonvirtualmuseum.org).
 

  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Museu Nacional da Imprensa
Vitor Oliveira Jorge ganhou edição de 2008
do concurso de Textos de Amor do Museu da Imprensa

 
O historiador Vitor Oliveira Jorge foi o vencedor do Concurso de Textos de Amor do Museu Nacional da Imprensa, com um poema intitulado “Margem”.
 
A escolha feita pelo júri resultou da análise de mais de 300 textos enviados para a oitava edição do concurso que aquele museu promove desde 2001, no intuito de estimular a escrita lírica portuguesa.
 
O segundo lugar foi atribuido a Paulo Lima Santos, pelo texto “Paisagem”, e o terceiro, ex-aequo, a Filipa Susana Martins Ribeiro e a Marcos G. C. Pinho da Cruz, respectivamente com ‘Secreto Apêndice de Recordar a Alma’ e “Roma”.
O Júri – constituido por Pires Laranjeira, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Manuel António Pina, escritor e jornalista, e Luís Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa – decidiu ainda atribuir seis Menções Honrosas aos seguintes textos: “Deixa-me falar-te de amor” (de Ana Rita Rocha), “Amor em Caixa de Sapatos” (de Maria Paula Carvalheiro), “14 de Fevereiro” (de Mário Rui Simões Rocha), “Ritual” (de Paulo Lima Santos) , “Algures entre 15 de Setembro de1996 e 25 de Outubro de 2007″ (de Rita Peixoto Lopes de Figueiredo) e “Amor sem Carregamentos Obrigatórios” (de Tiago Joel Moreira de Almeida).
 
Em termos globais, o júri considerou que esta 8ª edição do concurso ficou marcado por uma qualidade geral superior às anteriores.
 
Entretanto está a decorrer, até 21 de Fevereiro, a nona edição do Concurso de Textos de Amor, cujos prémios continuam a ser viagens, livros e/ou CD-Roms.
Museu Nacional da Imprensa
Concurso Nacional de Textos de Amor

Textos premiados
Tendo presente a comemoração do Dia dos Namorados no dia 14 de Fevereiro, o MUSEU NACIONAL DA IMPRENSA promoveu a edição 2009 do “Concurso Nacional de Textos de Amor”, destinado a premiar a melhor Mensagem de Amor.
Museu Nacional da Imprensa
Cartunista da Roménia
vence o XI PortoCartoon

 
Mihai Ignat da Roménia foi o vencedor do Grande Prémio do XI PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa.
 
O segundo prémio foi atribuído a Augusto Cid (Portugal) e o terceiro a Zygmunt Zaradkiewicz, da Polónia.
 
As “Crises” foi o tema escolhido para esta edição.
 
A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional a atribuir ainda 11 Menções Honrosas a artistas de 10 países: Austrália, Bulgária, Coreia do Sul, França, Irão, Itália (2), Polónia, Rússia, Turquia e Ucrânia.
 
A organização registou a participação de meio milhar de humoristas, de 70 países, com cerca de 2000 desenhos. O Brasil é o país com mais participantes – mais de 50 cartunistas, com cerca 200 desenhos – logo seguidos do Irão, Turquia, Roménia, Portugal e da China.
 
O PortoCartoon-World Festival é considerado pela FECO(Federation of Cartoonists’ Organisations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo, o que coloca Portugal no pódio dos concursos internacionais de caricatura.
 
O júri internacional do XI PortoCartoon foi presidido por Georges Wolinski, (França) e integrou ainda: Peter Nieuwendijk, Secretário-geral da FECO (Holanda); Xaquin Marin, Director-honorário do Museo de Humor de Fene (Espanha); Roberto Merino, encenador (Chile); Nuno Carvalho, representante do Ministério da Cultura; Luís Mendonça, Representante da Faculdade de Belas Artes do Porto e Luís Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa.
 
A Caixa Geral de Depósitos é o mecenas oficial deste certame, inaugurado em 1998, pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
 
  


Grande Prémio – Mihai Ignat – Roménia
s/ título

2º Prémio – Augusto Cid – Portugal
s/ título

3º Prémio – Zygmunt Zaradkiewicz – Polónia
Título: “Crisis Dinner”

Museu Nacional da Imprensa
Cartoon Europeu no Rossio
Dezenas de desenhos sobre
o Diálogo Intercultural

Está patente ao público na Estação do Rossio, em Lisboa, a exposição europeia de cartoon “Diálogo Intercultural”, organizada pelo Museu Nacional da Imprensa, com a colaboração da ACIDI.

A mostra é composta por mais de 130 desenhos e insere-se na Semana da Diversidade, iniciativa da ACIDI.

Durante a sessão inaugural far-se-á a entrega dos prémios aos vencedores do concurso: Musa Gumus (Turquia), vencedor do 1º prémio e de uma Menção Honrosa; Alessandro Gatto (Itália), do 2º prémio; e Heino Partanen (Finlândia), do 3º Prémio. Serão igualmente contemplados os autores das menções honrosas: Luc Vernimmen (Bélgica); David Vela (Espanha); Cristian Topan, Mihai Ignat e Pavel Constantin (Roménia); e Ahmet Aykanat e Oguz Gurel (Turquia).

O Concurso Europeu de Cartoon do “Diálogo Intercultural” foi organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, no âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural (2008), e dirigiu-se exclusivamente a cartunistas europeus.

A selecção dos trabalhos que integram a exposição coube a um Júri internacional presidido pelo famoso George Wolinski (Paris Match, Charlie Hebdo e Journal du Dimanche) e que integrou também a presidente da FECO, Marlene Pohle, e um representante do Comissariado para Imigração e Diálogo Intercultural.

Os desenhos que integram a exposição foram enviados por artistas de 23 países europeus, tão diversos entre si como Alemanha, Azerbeijão, Bulgária, Espanha, Finlândia, Itália, Inglaterra, Holanda, Polónia, ou Rússia entre outros.

A Turquia é o país com mais desenhos patentes na mostra do Rossio. Grécia, Portugal, Roménia e Rússia também se destacam pela quantidade de artistas presentes.

Este concurso internacional iniciou-se em 2007, com o tema “desigualdades, discriminação e preconceitos” e enquadra-se na linha de trabalho que o Museu Nacional da Imprensa tem vindo a desenvolver no âmbito da promoção do ‘cartoon’, cuja expressão mais evidente é o PortoCartoon-World Festival, considerado pela Federação Internacional de Cartunistas (FECO) um dos três principais certames de desenho humorístico do mundo. O Catálogo sobre o tema de 2007 foi reconhecido como “o melhor produto de informação da União Europeia” sobre a temática da discriminação.

O catálogo do concurso de 2008 reune os 134 trabalhos premiados e seleccionados pelo Júri e contem um prefácio de Jorge Sampaio, na qualidade de Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.

A exposição “Diálogo intercultural” vai estar patente ao público, com o apoio da INVESFER e da REFER, na Estação do Rossio, até 5 de Junho. Entrada Livre.
  


 

 

 

 
Museu Nacional da Imprensa
Porto Capital do Cartoon:
“Crise” de IGNAT
passa a escultura pública


 
Foi inaugurada do dia 22 de Junho, na Rotunda do Castelo do Queijo, cidade do Porto, uma escultura com o Grande Prémio do PortoCartoon 2009. Trata-se de uma peça feita em ferro pelo artista plástico Acácio de Carvalho, baseada no desenho de Mihai Ignat (cartunista romeno), vencedor do XI PortoCartoon-World Festival.

Esta é a segunda peça de um “roteiro do humor” que o Museu Nacional da Imprensa propôs à Câmara Municipal do Porto, no âmbito da proclamação feita em 2008 do Porto-Capital do Cartoon. Há um ano, durante a proclamação feita em dez línguas diferentes, por representantes de diversos países, foi descerrada, na Avenida dos Aliados, a primeira peça daquele “roteiro”, da autoria do arquitecto Siza Vieira.
 
De acordo com o projecto, ano após ano será colocado um cartoon em diferentes locais da cidade.
 
A sessão no Castelo do Queijo contou com a presença do vereador Lino Ferreira, representante do Presidente da Câmara Municipal do Porto, e do cartunista de Mihai Ignat, além de Acácio de Carvalho e de diversos artistas participantes do PortoCartoon deste ano .
 
O desenho inscrito na escultura faz humor sobre as “Crises”, tema que constitui a marca do XI PortoCartoon, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa.
 


Mihai Ignat dentro da escultura inspirada no seu cartoon


Vereador da CMP Lino Ferreira e Luís Humberto Marcos com…

 …Mihai Ignat e Acácio de Carvalho.

 Entidades e cartunistas junto da escultura

 
Museu Nacional da Imprensa
XI PortoCartoon: Crises

O XI PortoCartoon-World Festival está patente ao público, na Galeria Internacional do Cartoon, do Museu Nacional da Imprensa. O tema deste ano é “CRISES”.
Distribuídos por 800 m2, entre a Galeria Internacional do Cartoon e a Galeria de Exposições Temporárias, poderão ser vistos além dos três trabalhos premiados, as onze menções honrosas atribuídas e os melhores desenhos concorrentes ao festival, no seu todos são cerca de 400 cartoons vindos de todo o mundo.
 
O cartunista romeno Mihai Ignat foi o vencedor do Grande Prémio. O segundo prémio foi atribuído a Augusto Cid, e o terceiro a Zygmunt Zaradkiewicz, da Polónia.
A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional do concurso a atribuir ainda 11 Menções Honrosas a artistas de dez países: Austrália, Bulgária, Coreia do Sul, França, Inglaterra, Itália (2) Irão, Polónia, Rússia, Turquia e Ucrânia. 
 
Meio milhar de humoristas, de 70 países, enviaram cerca de 2000 desenhos ao XI  PortoCartoon, subordinado ao tema “Crises”. 
O Brasil é o país com mais participantes – mais de 50 cartunistas, com cerca 200 desenhos – logo seguido do Irão, Turquia, Roménia, Portugal e da China.
O PortoCartoon afirma-se assim como um espaço de excelência do humor mundial. É considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon, um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo.
 
O júri internacional do concurso foi presidido por Georges Wolinski (França) e integrou entre outros membros; Peter Nieuwendijk, Presidente da FECO-Federation of Cartoonists Organisations; Xaquin Marin, director honorário do Museo de Humor de Fene (Espanha); Luís Mendonça, representante da Faculdade de Belas Artes do Porto; Nuno Carvalho, da Direcção-Geral da Artes, em representação do Ministério da Cultura; e Roberto Merino, encenador chileno.
 
O XI PortoCartoon tem como mecenas exclusivo a Caixa Geral de Depósitos e pode ser visto até 31 de Dezembro, no horário habitual do museu: todos os dias (incluindo domingos e feriados) das 15h às 20h.
O Museu Nacional da Imprensa está instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo e a cinco minutos da Estação CP/Metro de Campanhã.
 
Festa da Caricatura
na Praça da Liberdade
 
A Festa da Caricatura do Museu Nacional da Imprensa voltou este ano à Praça da Liberdade, integrada no XI PortoCartoon-World Festival.
A iniciativa realizou-se nos dias 20 e 21 de Junho, véspera do S. João do Porto, em parceria com a Porto Lazer e a Câmara Municipal do Porto.
A “Festa” decorreu em espaços próprios, durante as tardes de sábado e domingo. Pelo quarto ano consecutivo, a Baixa do Porto teve uma animação especial.
O público teve a oportunidade de contactar com artistas nacionais e estrangeiros, nomeadamente os premiados do XI PortoCartoon, ver fazer caricatura ao vivo e levar para casa o seu “retrato”.
 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

  

 

 

 

Museu Nacional da Imprensa
Concurso Europeu de Cartoon – “Criatividade e Inovação”

 
O Museu Nacional da Imprensa está a lançar internacionalmente a 3ª edição do Concurso Europeu de Cartoon, no âmbito da proclamação de 2009 como o Ano Europeu da Criatividade e Inovação.
O concurso é dirigido exclusivamente a autores europeus, independentemente de fazerem parte ou não dos 27 países integrantes da União Europeia.
A temática da Comissão Europeia serve de oportunidade para o reforço de competências e de acções que estimulem o aproveitamento da criatividade e da inovação, entendidas como factores essenciais de um sustentável desenvolvimento económico e social.
Esta iniciativa integra-se no trabalho que o museu da cidade do Porto tem vindo a desenvolver no âmbito do desenho de humor. Além do PortoCartoon, o Museu Nacional da Imprensa promoveu em 2007 e 2008 o Concurso Europeu de Cartoon, sob os temas “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos” e “Diálogo Intercultural”, respectivamente. Recorda-se que o Porto foi proclamado, em 2008, “Capital do Cartoon” e que, neste contexto, são implantadas anualmente na cidade esculturas com desenhos vencedores do PortoCartoon-World Festival.
Em 2007, o livro editado pelo museu, sobre a primeira edição do Concurso Europeu de Cartoon, ganhou o prémio de MELHOR INFORMAÇÃO do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, atribuído pela União Europeia.
O concurso dedicado à criatividade e inovação está a ser divulgado para todo o mundo através do Museu Virtual do Cartoon www.cartoonvirtualmuseum.org,  entidade criada e gerida pelo Museu Nacional da Imprensa. Os trabalhos concorrentes devem ser remetidos para a sede do Museu Nacional da Imprensa (E. N. 108 nº 206, 4300-316 Porto) até 30 de Setembro.
Os vencedores das edições anteriores foram Ludo Goderis, da Bélgica, e Musa Gumus, da Turquia.
PortoCartoon em Lisboa (CGD)
Humor mundial
Mostra “Crises”

 

Está patente na sede da Caixa Geral de Depósitos (Lisboa), até 30 de Outubro, a exposição “PortoCartoon: As Crises”, organizada pelo Museu Nacional da Imprensa. A mostra reúne 60 cartoons sobre o tema “As Crises”, nomeadamente os trabalhos premiados no XI PortoCartoon e os melhores desenhos seleccionados pelo júri internacional do festival presidido por George Wolinski.
 
Os cartoons patentes correspondem a uma selecção da exposição original, com cerca de 400 obras de todo o mundo, que continua a ser apresentada na Galeria Internacional do Cartoon (MNI).
 
Público pode votar
 
Esta exposição é acompanhada de uma urna para recolha de votos para o Prémio do Público. Tendo em vista a escolha do melhor desenho na opinião do público, estão, assim, a funcionar três urnas, duas das quais no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e no Museu Nacional da Imprensa. Esta votação pública foi estabelecida em 2006, tendo havido já três vencedores de continentes diferentes: Ludo Goderis (Bélgica), Ronaldo (Brasil) e Guo Zhong ( China).
 
Organizado anualmente pelo Museu Nacional da Imprensa com o patrocínio oficial da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o PortoCartoon é considerado, pela Federação Internacional de Cartunistas (FECO), um dos principais festivais de humor do mundo. Teve uma exposição patente em Piracicaba (S. Paulo) e, também recentemente, em França, no Festival de St Juste-le-Martel.


 

 

Aviões entram no humor mundial
PortoCartoon 2010
evoca a ‘passarola’
A “passarola” de Bartholomeu de Gusmão (1709) vai servir de mote para o PortoCartoon – World Festival de 2010, cujo tema se centra em “Aviões e máquinas voadoras”.
O convite à participação acaba de ser lançado aos cartunistas de todo o mundo, evocando a data da primeira experiência precursora da navegação aérea, desenvolvida em Lisboa, no reinado de D. João V, e tem presente o impacto da aviação na actualidade. Bartholomeu de Gusmão, natural de Santos, S. Paulo, Brasil, protagonizou a primeira experiência com um aeróstato de ar quente no mundo, facto que serviu de motor à exploração do espaço pelo homem. Durante os 300 anos subsequentes, a história da aviação encheu-se de momentos de diferentes tonalidades: dramáticos, festivos, hilariantes, ou simplesmente fantásticos.
Como se pode ler no Regulamento do PortoCartoon 2010, “a história está cheia de momentos dramáticos e hilariantes com aviões e máquinas voadoras” e “a política também se joga no ar, de onde se lançam bombas e gases que destroem o planeta”.
Esta será a décima segunda edição de uma iniciativa do Museu Nacional da Imprensa que tem estado no pódio do cartoon mundial e que começou em 1998 precisamente com o tema das “Descobertas”.
Georges Wolinski, um dos mais credenciados cartunistas da actualidade, voltará a ser o presidente do Júri, reforçando assim a qualidade selectiva que tem sido apanágio do PortoCartoon.
No conjunto das onze edições anteriores participaram mais de 4.500 cartunistas, de uma centena de países.
O PortoCartoon tem tido a particularidade de a cada ano ser subordinado a um tema de grande relevo internacional. A última edição foi dedicada às Crises e dos anteriores poderemos destacar: a Água, a Mudança de Século/Milénio, o Desporto, Gutenberg, a Globalização e os Direitos Humanos.

A Caixa Geral de Depósitos tem sido o mecenas oficial do PortoCartoon-World Festival. 

Museu Nacional da Imprensa
Expõe “Muro de Berlim”
O Museu Nacional da Imprensa inaugurou dia 6 de Novembro uma exposição fotográfica de Sérgio Lorré denominada “20 anos Sem Muro”.
 
A mostra apresenta vinte fotografias tiradas após a queda do “muro”, ocorrida a 9 de Novembro de 1989, e inclui várias publicações da imprensa de há vinte anos sobre o tema. Com uma curiosidade especial: poderão ver-se algunsa números zero do jornal Público, ou seja, edições da fase experimental do jornal liderado por Vicente Jorge Silva que só viria a sair para a rua em Março de 1990.
 
Foi editado um catálogo que está à venda, juntamente com cópias das fotografias de Sérgio Lorré feitas em número muito reduzido.
 
A exposição ficará patente até 27 de Fevereiro, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu.
 


 

 


 

 

 
“Obama Nobel”
tem sala virtual
O museu Nacional da Imprensa acaba de lançar uma nova sala – Nobel – na Galeria Virtual “OBAMA com Humor”, criada em Janeiro, no âmbito do Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org), uma instituição do Museu Nacional da Imprensa.
  
Esta nova sala reúne dezenas de cartoons de cartunistas, convidados expressamente para figurarem neste novo espaço virtual.
  
A Sala Nobel resulta do contributo de artistas que habitualmente participam no PortoCartoon e noutras iniciativas do MNI ligadas ao humor gráfico e constitui um reforço da dimensão do “Porto, Capital do Cartoon” proclamada em 2008.
  
Muitas dos trabalhos patentes em “Obama com Humor” são de autores consagrados de vários países como o Brasil, Chile, Cuba, Argentina, México, Espanha, Finlândia, Israel, Turquia, Polónia, Roménia, Rússia e China.
   
No seu conjunto, a Galeria “Obama com Humor” reúne cerca de 250 desenhos originalmente enviados para o Museu Virtual do Cartoon, no âmbito da iniciativo do museu do Porto.

Museu da Imprensa
expõe “ZincoArte”
Chama-se precisamente “ZincoArte” a exposição que o Museu Nacional da Imprensa apresentou dia 5 de Dezembro. Trata-se de um conjunto de zincogravuras de elevado valor plástico, histórico e patrimonial, que foram resgatados da destruição ou da reciclagem de metal.
 
São matrizes únicas que possibilitam a impressão tipográfica de imagens matrizes de impressão, utilizadas maioritariamente na ilustração de jornais, revistas, livros e manuais.
 
As setenta peças expostas pertenceram a algumas editoras nortenhas de referência e foram maioritariamente executadas entre 1930 e 1970, ilustrando livros e manuais das mais diversas áreas de conhecimento como a Geografia, as Ciências Naturais, a História, a Física, a Geometria e a Arte Sacra, entre outros. Surgem agora reanimadas e valorizadas em perfeitas condições de preservação e utilização.
 
A mostra, constituída por peças únicas, comporta a opção de compra para os visitantes e ficará patente até final de Janeiro, no horário habitual do Museu: todos os dias, incluindo domingos e feriados, das 15h às 20h.
 

 

 
Memórias de Manuela Azevedo
Recordam 70 anos de jornalismo

  

“Memória de uma Mulher de Letras” é o título do livro de Manuela de Azevedo, que o Museu Nacional da Imprensa (MNI) lançou no dia 5 de Dezembro pelas 17 horas numa sessão que contou com a presença do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e da autora.
 
Neste livro, a autora recorda episódios com diversas figuras públicas nacionais e estrangeiras e aborda o tempo da censura, referindo-se à intervenção do “lápis azul”, como aconteceu com a peça de teatro “A Dona de Casa”, escrita em conjunto com José Ribeiro dos Santos que foi censurada no ensaio geral.
 
Manuela de Azevedo, hoje com 98 anos, foi jornalista durante 70. O seu interesse pelo jornalismo despertou do contacto com o jornal O Século, do qual o seu pai era correspondente em Viseu. O seu primeiro livro de poemas – Claridade – foi prefaciado por Aquilino Ribeiro, pouco antes de ela mais entrar para o mundo do jornalismo no Jornal “República”. Depois trabalhou no “Diário de Lisboa” e no “Diário de Noticias”, jornais onde assinou múltiplas reportagens e artigos sobre teatro.
 
Para além do trabalho como jornalista, Manuela de Azevedo publicou livros de poesia, contos, novelas, ensaio, biografias, crónicas, romance e teatro. Durante as últimas décadas fundou e dirigiu a Casa-Memória de Camões, em Constância.
 
O livro de memórias é prefaciado pelo director do Museu, Luís Humberto Marcos, e está dividido em cinco capítulos: “Nascimento e Infância”, “No país da Juventude”, “A La minuta”, “Ossos do Ofício” e “Para um Mundo Melhor”. A edição associa o Museu às Edições Afrontamento.
 

  

Humor de Pedro Palma
No Museu da Imprensa
O Museu Nacional da Imprensa abriu no dia 5 de Dezembro, uma exposição do jornalista e cartoonista Pedro Palma, que celebra o trigésimo aniversário da publicação do seu primeiro cartoon.
 
A mostra reúne cerca de 80 obras originais do artista, entre as quais se contam caricaturas de figuras públicas como Ramalho Eanes, Jorge Sampaio, Mário Soares, Pinto da costa, Barack Obama, entre muitos outros.
 
A exposição pretende ser uma retrospectiva dos 30 anos de trabalho de Pedro Palma como cartunista. Os seus cartoons e caricaturas têm vindo a ser publicados em praticamente todos os jornais nacionais, destacando-se o Jornal de Notícias, o Expresso e o Diário de Notícias.

Para além de cartunista, Pedro Palma destaca-se também como jornalista, tendo sido enviado especial do Diário de Notícias para cobrir a guerra do Iraque na fronteira Turca no ano de 2003. Pedro Palma concilia as actividades de jornalista, designer de comunicação com a pintura e a fotografia, tendo encerrado a carreira de cartunista em 2005.
 
A exposição que evoca os 30 anos de cartoons de Pedro Palma pode ser vista na Galeria Internacional do Cartoon, no Museu Nacional da Imprensa até 30 de Março.
 

  


 

  

Exposição
“República na Imprensa – do Porto a Lisboa”
O Museu Nacional da Imprensa está a assinalar o centenário da República com uma grande exposição que abriu no dia 30 de Janeiro e se prolonga até o final do ano. Trata-se de uma mostra singular que se inicia com o “31 de Janeiro”, nos jornais da época, e prossegue em Setembro, com um núcleo dedicado inteiramente ao “5 de Outubro”.

“A República na Imprensa: do Porto a Lisboa”, assim se denomina a exposição, está inserida no programa oficial das Comemorações do Centenário da República e integra é uma centena de peças sobre a “Revolta do Porto”.

Pretendendo realçar a importância da imprensa nos diversos movimentos republicanos que levaram à queda da monarquia em 1910, a mostra apresenta distintas publicações como: “A República”, ” O Século”, “Debates”, “Novidades”, “O diário Illustrado” e alguns jornais satíricos, como “O Sorvete”, “António Maria” e “Pontos nos I’s”, com Sanhudo e Bordalo Pinheiro em destaque. Estarão também patentes edições do “Jornal de Noticias”, “O Primeiro de Janeiro” e do “Diário de Notícias”.

Numa das relíquias do Museu estará disponível uma gravura alusiva ao tema, para que os visitantes procedam à impressão manual, levando para casa uma recordação.
 

 

 


 

 

 

 
Exposição e colóquio
na estação do Rossio
Passado um ano sobre a tomada de posse do Presidente dos EUA, o Museu Nacional da Imprensa apresenta, a partir de 4 de Fevereiro, na Estação do Rossio, em Lisboa, a exposição documental “Obama na Imprensa Mundial”. Segue-se-lhe um colóquio sobre “Obama, ano I” com as intervenções de Bárbara Reis, Directora do Público, Lumena Raposo (DN), Mário Bettencourt Resendes (SIC Notícias) e Sandra Monteiro, Directora de Le Monde Diplomatique.

Trata-se de uma iniciativa do Museu desenvolvida em colaboração com a FLAD-Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e que mostra centenas jornais e revistas de todo o mundo, sobre a vitória de Barack Obama em Novembro de 2008 e a tomada de posse em Janeiro seguinte.

Constituída por publicações de mais de meia centena de países, a exposição apresenta alguns dos mais emblemáticos títulos da imprensa mundial, como o New York Times, o Washington Post, Le Monde, El País, The Guardian, Die Welt, Corriere Dela Sera, La Republica, El Universal (México) e Clarin (Argentina), e as revistas Newsweek, Time, Veja e Nouvel Observateur.

Em língua portuguesa, além dos principais jornais nacionais, estão patentes publicações de Angola, Brasil, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A exposição, comissariada pelo Director do Museu, Luís Humberto Marcos, já esteve patente no Porto, na sede do MNI, em Janeiro de 2009, e teve ampla divulgação internacional.

A mostra ficará patente na Galeria Invesfer da Estação do Rossio (entrada pelo Largo da Estação do Rossio), até 28 de Fevereiro.
 

 


 

 

 

 
Manuela de Azevedo lança livro
sobre 70 anos de jornalismo


 
O Museu Nacional da Imprensa apresentou, no dia 9 de Fevereiro, na Fundação Mário Soares, o livro de Manuela de Azevedo intitulado “Memória de uma Mulher de Letras”. A sessão foi presidida por Mário Soares, seguida de uma sessão de autógrafos.
Manuela de Azevedo, hoje com 98 anos, conta vários episódios da sua actividade jornalística repartida, durante sete décadas, pelos vespertinos “República” e “Diário de Lisboa”, já desaparecidos, e pelo “Diário de Notícias”.
O seu interesse pelo jornalismo surgiu com a leitura do jornal “O Século”, onde o seu pai era correspondente. Em 1935 lançou o livro de poemas “Claridade”, com prefácio de Aquilino Ribeiro, e entrou pouco depois para o mundo do jornalismo, no Jornal “República”. Esteve vários anos no “Diário de Lisboa”, onde rubricou dezenas de reportagens, e terminou a sua carreira profissional no “Diário de Notícias”, destacando-se na reportagem e na crítica teatral.
Manuela de Azevedo escreveu e publicou dezenas de livros, de poesia, contos, novelas, ensaios, biografias, crónicas, romance e peças de teatro. Na Fundação Mário Soares, estará patente uma exposição com as obras da autora.
Em Dezembro, durante a apresentação feita no Museu Nacional da Imprensa, Manuela de Azevedo anunciou a preparação de mais dois livros, um dos quais sairá até Maio.
Neste livro de memórias, Manuela de Azevedo recorda episódios do tempo da censura, quando os seus textos passavam pelo lápis azul, como a peça de teatro “A Dona de Casa”, escrita em conjunto com José Ribeiro dos Santos e que foi censurada, no ensaio geral. Antes, um texto sobre a eutanásia também fora banido com o carimbo “proibido” da ditadura de Salazar. A autora recorda Humberto Delgado, Henrique Galvão, o ex-rei Humberto de Itália, Kubitschek e Hemingway, entre muitas outras figuras do século XX.
O livro, de 230 páginas, está dividido em cinco capítulos – “Nascimento e Infância”, “No País da Juventude”, “À La minute”, “Ossos do Ofício” e “Para um Mundo Melhor” – apresenta várias fotografias da autora e é prefaciado pelo director do Museu, Luís Humberto Marcos.