Arquivo da categoria: Nacionais

O Amor a concurso
no Museu da Imprensa

Textos premiado
O Museu Nacional da Imprensa promoveu, de 14 a 21 de Fevereiro, a décima edição do Concurso de Textos de Amor original. Durante a “semana dos namorados”, o museu esteve aberto à recepção de textos originais alusivos ao amor e os visitantes puderam imprimir poemas de carácter amoroso.
Dirigido aos apaixonados de todas as idades e residentes em qualquer parte do país, o concurso vai premiar os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa, com uma viagem e estadia na Gran Canária, um passeio de barco à Régua, livros e cd-roms.
O Museu Nacional da Imprensa pretende, com esta iniciativa, motivar a escrita de textos de carácter amoroso e divulgar alguns dos nossos melhores escritores líricos.
As edições anteriores foram muito participadas, tendo aquele museu recebido centenas de textos de amor, em prosa e poesia.
Como fonte de inspiração para o concurso, os visitantes do Museu puderam, durante aquela semana, imprimir manualmente, nos vários prelos existentes na exposição permanente “Memórias Vivas da Imprensa”, as Cantigas de Amor de D. Dinis, quadras populares e poemas de Victor Hugo e Almeida Garrett.
O concurso “Textos de Amor” é apoiado pela Ryanair, Aparthotel Greenfield Gran Canaria e DouroAzul.
  

Manuela de Azevedo
Lançou livro em Viseu
A jornalista Manuela de Azevedo lançou, no dia 6 de Março, em Viseu, o seu último livro “Memória de um Mulher de Letras”. A iniciativa do Museu Nacional da Imprensa teve lugar na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, seguindo-se-lhe uma sessão de autógrafos.

A sessão contou com a presença da Vereadora da Cultura, Ana Paula Santana, em representação da Câmara Municipal de Viseu
 


  


   

Manuela de Azevedo
Lançou livro em Viseu
A jornalista Manuela de Azevedo lançou, no dia 6 de Março, em Viseu, o seu último livro “Memória de um Mulher de Letras”. A iniciativa do Museu Nacional da Imprensa teve lugar na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, seguindo-se-lhe uma sessão de autógrafos.

A sessão contou com a presença da Vereadora da Cultura, Ana Paula Santana, em representação da Câmara Municipal de Viseu
   

     


 

 

XII PortoCartoon-World Festival
‘Jantar da crise’ vence
Prémio do Público

 

Zygmunt Zaradkiewicz, cartunista e ilustrador polaco, foi o vencedor do “Prémio do Público” do XI PortoCartoon-World Festival, subordinado ao tema das “Crises”.

A votação decorreu entre Julho e Dezembro e os milhares de votantes destacaram o humor surrealista de Zaradkiewicz, participante habitual do PortoCartoon, com uma diferença de 30 votos, aproximadamente.

Os visitantes que passaram pelos vários locais da exposição (Museu Nacional da Imprensa, Aeroporto do Porto e sede da CGD) e os cibernautas escolheram o desenho de Zaradkiewicz que obtivera o 3º lugar na votação do Júri Internacional do certame, seguido dos trabalhos de António Santos “Santiagu” (Portugal) e Mihai Ignat (Roménia), vencedor do Grande Prémio. A participação dos cibernautas foi feita através da “montra” existente no Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org) .

O cartoon de Zaradkiewicz, uma pintura em pastel e lápis, tem um título muito simples: “Jantar da crise”.

Esta foi a quarta edição do “prémio do público” lançado em 2006 e, tal como as anteriores, implica que o vencedor seja convidado a fazer uma “exposição antológica” sobre a sua obra, no próximo PortoCartoon. Nas edições anteriores ganharam Guo Zhong, da China, Ludo Goderis, da Bélgica, e Ronaldo, do Brasil.

A exposição antológica do artista polaco será aberta no final de Junho, durante o XII PortoCartoon, edição que tem como tema “Aviões e Máquinas Voadoras”, em homenagem ao pioneirismo de Bartholomeu de Gusmão. Na mesma altura, durante as festas sanjoaninas, será colocada uma nova escultura humorística na “baixa” do Porto, em reforço da proclamação, feita em 2008, do Porto como “Capital do Cartoon”.

Recorda-se que a escultura colocada em 2009 no Castelo do Queijo é precisamente alusiva ao Grande Prémio de Ignat.


Prémio do Público – Zygmunt Zaradkiewicz
“Jantar da Crise”

António Santos (“Santiagu”)
Papa Bento XVI

Mihai Ignat
sem título
Concurso “Eu fotografei o Muro”
Dá três prémios e sete menções honrosas

Filipe Fonseca foi o vencedor do concurso “Eu fotografei o Muro” lançado em Novembro pelo Museu Nacional da Imprensa e pelo Jornal de Notícias, no âmbito de uma exposição evocativa da queda do Muro de Berlim, em 1989. O 2º e o 3º prémio foram atribuídos a André Carvalho e Jean Marie Lemazurier, respectivamente.
O Júri decidiu também atribuir sete menções honrosas, duas das quais a outras fotografias dos vencedores do 2º e 3º prémio. As restantes menções honrosas foram atribuídas a: Célia Nogueira (Foto nº 12); Marta Marques (Foto nº 45); Miguel Bandeira (Foto nº 56) e Pedro Barros (Foto nº60).
O concurso, destinado ao público em geral, tinha por objectivo recolher testemunhos fotográficos da passagem dos cidadãos pelo “Muro da Vergonha” e contou com mais de 70 fotografias, vindas não só de Portugal, mas também do Brasil, França e Áustria.
A temática, a estética fotográfica e o valor documental e simbólico das imagens constituíram os factores analíticos seguidos pelo júri do concurso, constituído por Maria do Carmo Serén, especialista e ex-conselheira do Centro Português de Fotografia, Alfredo Leite, Director Adjunto do JN, e Luís Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa.
Os prémios, constituídos por bibliografia variada, serão entregues em sessão pública, nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em data a indicar oportunamente.
Todas as fotografias recebidas estão disponíveis numa galeria virtual, no sítio oficial do Museu, localizável em http://www.museudaimprensa.pt/ e no JN em www.jn.pt
 


1º Prémio – Fotografia nº 27,
de Filipe Fonseca

2º Prémio – Fotografia nº 3,
de André Carvalho

3º Prémio – Fotografia nº 32,
de Jean Marie Lemazurier
Exposição de Jornais Escolares
no Museu Nacional da Imprensa

Está patente até dia 31 de Maio, no Museu Nacional da Imprensa, uma Exposição de Jornais Escolares subordinada ao tema “Por que é que a política também é para nós?”. Apresenta os jornais que participaram na edição 2008/2009 do Concurso Nacional de Jornais Escolares, promovido pelo Projecto “Público na Escola”.

Constituída por mais de 120 jornais, a exposição destaca as 26 publicações premiadas, provenientes de escolas do pré-escolar, ensino básico, secundário e profissional de todo o país.
As publicações distribuem-se por escalões correspondentes ao grau de ensino da escola participante. Os jornais electrónicos premiados estão disponíveis através de uma aplicação multimédia.
O concurso pretende ser um estímulo à promoção da leitura e da escrita, assim como do desenvolvimento da crítica e da cidadania.




 

 

 
Cartunista da Polónia
vence o XII PortoCartoon

 
Jerzy Gluszek, da Polónia, foi o vencedor do Grande Prémio do XII PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, subordinado ao tema “Aviões e Máquinas Voadoras”.
O segundo Prémio foi atribuído a Mahmood Azadnia, do Irão e o terceiro a Stefaan Provijn, da Bélgica.
O tema escolhido teve por objectivo homenagiar o pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão que em 1709 fez subir o seu aeróstato, em Lisboa.
A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional a atribuir ainda 18 Menções Honrosas a artistas de 11 países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil (3), Cuba, Escócia, França, Irão (2), Portugal (3), Roménia e Turquia (3).
A organização registou a participação de seiscentos humoristas de 71 países, com cerca de 2100 desenhos. O Irão é o país com mais participantes – mais de 90 cartunistas, com 322 desenhos – logo seguidos do Brasil, Turquia, Roménia, Sérvia e da China. Especial destaque merece a participação de 45 mulheres, 16 das quais são do Irão, e a apresentação de vérias peças escultóricas.
O PortoCartoon-World Festival é considerado pela FECO (Federation of Cartoonists’ Organizations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo, o que coloca Portugal no pódio dos concursos de Humor.
O Júri internacional do XII PortoCartoon foi presidido por Georges Wolinski (França) e integrou ainda: Peter Nieuwendijk, Presidente-geral da Feco (Holanda); Xaquín Marín, ex-Director do Museo de Humor de Fene (Espanha); Luís Mendonça, Representante da Faculdade de Belas Artes do Porto e Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa.
Os vencedores do XII PortoCartoon receberão os troféus e os prémios durante a cerimónia de abertura da exposição que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em Junho, aquando das Festas do S. João.
Várias centenas de milhares de visitantes já visitaram as onze edições do PortoCartoon realizadas nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, e nas diferentes cidades por onde passaram as exposições, incluindo Argentina, Brasil, França, Espanha e México.

1º Prémio
Jerzy Gluszek – Polónia – In the air tonight”

2º Prémio
Mahmood Azadina – Irão – Air Bus

3º Prémio
Stefaan Provijn – Bélgica – “A plane built on hope”
De Grândola a Viana do Castelo
Museu da Imprensa
espalha o “25 de Abril”
O Museu Nacional da Imprensa está a assinalar, a “revolução dos cravos”, apresentando diferentes exposições em várias regiões, desde Grândola ao Alto Minho.

As duas primeiras exposições são sobre cartazes relativos ao “25 de Abril” e vão ficar patentes, em Viana do Castelo e na Covilhã, em iniciativas conjuntas com as respectivas autarquias. Nos Antigos Paços do Concelho da capital do Alto Minho, fica patente a exposição “Cartazes de Abril” e na Associação Recreativa Campos Melo, na Covilhã, outra mostra denominada “25 de Abril em Cartaz”.

Ambas as exposições apresentam uma selecção das centenas de cartazes que o Museu da Imprensa possui sobre o Movimento dos Capitães de Abril. “A poesia está na rua”, de Vieira da Silva, e “O Povo e o MFA”, de João Abel Manta, são dois dos ícones gráficos expostos.

Abril Vinil no Porto

Na sede do Museu Nacional da Imprensa vai estar patente, a partir de domingo, dia 18, a exposição “Abril Vinil”, com uma centena de discos de 33 e 45 rotações, editados no período revolucionário do “pós 25 de Abril” de 1974. As respectivas capas evidenciam diferentes qualidades gráficas ao nível do arranjo e da diversidade de meios de impressão.

A mostra inclui algumas raridades discográficas e relembra canções de algumas das mais importantes vozes nacionais como Zeca Afonso, Fausto, Amália, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho e Vitorino, entre outros. “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso, “Somos Livres” de Ermelinda Duarte, “Cravo Vermelho ao peito” de José Barata Moura e “A Revolução em Marcha” de Tonicha, são alguns dos discos que podem ser apreciados nesta mostra, a par dos vinis dos poetas Manuel Alegre e Ary dos Santos e do actor Mário Viegas.

Censura, livros e jornais

A partir de 23 de Abril, três outras exposições estarão patentes em Grândola, Covilhã (dia 24) e Vizela (dia 25), igualmente promovidas pelos respectivos municípios. Na Biblioteca Municipal da vila alentejana, a exposição “Lápis Azul – A censura no Estado Novo” apresenta dezenas de documentos ilustrativos do largo espectro da Censura que vigorou durante 48 anos em Portugal, até ao “25 de Abril”. Alguns documentos são mesmo relativos à censura noticiosa do próprio “movimento dos capitães”, quando ainda não estava confirmada a queda da ditadura.

No Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã, ficará patente, a partir de 24 de Abril, a exposição “Livros Proibidos na ditadura de Salazar”. Trata-se de uma mostra que apresenta dezenas de livros censurados, autos de apreensão originais, bem como textos sobre literatura e escritores cortados pelo “lápis azul”.

A Casa do Povo de Vizela vai acolher a exposição “Jornais de Abril”, uma mostra constituída pelos principais jornais portugueses publicados quer no 25 de Abril de 1974, quer nos dias seguintes. Na altura, as manchetes dos jornais encheram-se de notícias sobre a queda da ditadura e as perspectivas de liberdade para Portugal.

As seis exposições, evocativas dos 36 anos de “Abril”, inserem-se na política de descentralização cultural iniciada pelo Museu da Imprensa, logo em 1997, aquando da sua inauguração.


Diário de Lisboa – “Jornais de Abril”

A Planicie – “Livros Proibidos”

Cartaz MFA – “Cartazes de Abril”
“25 de Abril em cartaz”
“Amália – O meu amor é marinheiro” – Abril Vinil
Artista moldavo
Vence Concurso
Europeu de Cartoon

 
O cartunista Valeriu Kurtu, da Moldávia, conquistou o Primeiro Prémio do III Concurso Europeu de Cartoon, subordinado ao tema “Criatividade e Inovação”. O segundo prémio desta iniciativa organizada pelo Museu Nacional da Imprensa (MNI) foi atribuído a Plantu, grande figura do jornal francês “Le Monde”, e o terceiro a Alessandro Gatto, da Itália.
O português Santiagu (António dos Santos) ganhou uma menção honrosa, com uma caricatura de Siza Vieira.

Registou-se a participação de mais de uma centena de humoristas de 30 países, com cerca de 350 desenhos. A Turquia é o país com mais participantes, logo seguido da Roménia, Espanha, Rússia, Eslováquia e Polónia.

A apreciação dos trabalhos concorrentes foi feita por um Júri internacional presidido por Peter Nieuwendijk, Presidente-Geral da FECO, e que integrou Xaquin Marín, ex-Director do Museo de Humor de Fene (Espanha) e Luís Humberto Marcos, Director do Museu Nacional da Imprensa.

A elevada qualidade dos desenhos levou o Júri a atribuir mais seis Menções Honrosas a artistas da Bélgica, Espanha, França, Itália, Roménia e Ucrânia.

Este concurso internacional iniciou-se em 2007, com o tema “Desigualdades, Discriminação e Preconceitos” e enquadra-se na linha de trabalho que o MNI tem vindo a desenvolver, no âmbito da promoção do desenho de humor, cuja expressão mais forte é o PortoCartoon-World Festival, iniciado em 1999.

A posição deste certame no pódio do humor mundial e a organização do Concurso Europeu de Cartoon, sempre subordinado aos temas anuais da União Europeia, reforçam a designação do Porto como “Capital do Cartoon”, feita internacionalmente em 2008.

O IV Concurso Europeu de Cartoon/European Cartoon Contest será subordinado Ano Europeu do “Combate à Pobreza e à Exclusão Social”.
 

  Menção Honrosa – Ludo Goderis – Bélgica

Menção Honrosa – Agim Sulaj – Itália

Menção Honrosa – Kazanevsky – Ucrânia


1º Prémio Valeriu Kurtu – Moldávia

2º Premio Plantu – França

3º Prémio – Alessandro Gatto – Itália

Menção Honrosa – Mihai Ignat – Roménia

  Menção Honrosa – António Santos – Portugal

Menção Honrosa – Napo – França

Menção Honrosa – Harca – Espanha
República: 100 anos, 100 livros
Museu Nacional da Imprensa
na Feira do Livro de Braga
Uma exposição alusiva ao centenário da República, produzida pelo Museu Nacional da Imprensa, vai estar patente na Feira do Livro de Braga que abre no dia 24 de Abril, no Parque de Exposições bracarense.
 
Tal como o próprio título da exposição indica – “República: 100 anos, 100 livros” – estará patente uma centena de títulos, com destaque para os livros que, pouco depois do “5 de Outubro”, foram escritos sobre o tema.
 
A exposição reúne também algumas publicações periódicas da época, designadamente humorísticas, pertencentes à colecção do Museu Nacional da Imprensa.
 
Ocupando uma área central da Feira, a mostra reparte-se por várias vitrinas e painéis e faz uma alusão à revolta republicana do “31 de Janeiro” (1891), no Porto.
 
Esta iniciativa insere-se num conjunto de actividades programadas por aquele museu, sobre a “República e a Imprensa”.
PortoCartoon
em Cantanhede
Está patente, desde o dia 5 de Maio, na Casa da Cultura de Cantanhede, a exposição do PortoCartoon-World Festival sobre “Direitos Humanos”.

A mostra reúne mais de duas centenas de cartoons sobre o tema, nomeadamente os trabalhos premiados no X PortoCartoon e os trabalhos seleccionados pelo júri internacional do festival.

Nesta iniciativa subordinada ao tema “Direitos Humanos”, o público poderá apreciar os trabalhos premiados, entre os quais se destaca o “Grande Prémio” – “A Chama Olímpica” – do cartunista português Augusto Cid.

Patentes estarão também as menções honrosas e alguns dos melhores desenhos como a caricatura de “Dalai Lama”, feita por António Santos (Menção Honrosa), na Casa da Cultura de Cantanhede de outros galardoados dos seguintes países: Azerbeijão, Bélgica, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, França, Inglaterra, México, Polónia e Turquia.

Os desenhos expostos pretendem alertar, com humor e sátira, para a contínua violação dos Direitos Humanos em pleno séc. XXI

A divulgação do último relatório da Amnistia Internacional reforça a pertinência deste tema tratado por cerca de 500 artistas, de 70 países participantes no PortoCartoon (em 2008), certame que coloca Portugal no pódio do humor mundial.

A exposição pode ser vista até finais de Junho na Casa da Cultura de Cantanhede, pertencente à autarquia local.
  


 
 
Manuela de Azevedo
evoca ‘Memórias’
em Mangualde
A jornalista Manuela de Azevedo, de 98 anos, lançou no dia 7 de Junho, em Mangualde, o seu último livro “Memória de um Mulher de Letras” numa iniciativa do Museu Nacional da Imprensa. A sessão iniciou-se às 15,30 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde, seguindo-se-lhe uma sessão de autógrafos.

Antes desta sessão, a autora falou com jovens, na Escola Secundária Felismina de Alcântara e visitou locais da sua infância passada em Mangualde, antes de abraçar o jornalismo em Lisboa.

O interesse de Manuela de Azevedo pelo jornalismo surgiu com leitura do jornal “O Século”, do qual o seu pai era correspondente em Mangualde. Em 1935 lançou o livro de poemas “Claridade”, com prefácio de Aquilino Ribeiro, e entrou pouco depois para o mundo do jornalismo, no Jornal “República”. Esteve vários anos no “Diário de Lisboa”, onde rubricou dezenas de reportagens, e terminou a sua carreira profissional no “Diário de Notícias”, destacando-se na reportagem e na crítica teatral.

Para além do trabalho como jornalista, Manuela de Azevedo publicou livros de poesia, contos, novelas, ensaio, biografias, crónicas, romance e teatro. Durante as últimas décadas fundou e dirigiu a Casa-Memória de Camões, em Constância.

A sessão conta com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, estando a apresentação do livro entregue ao director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos, autor do prefácio.

PortoCartoon voa alto
a partir de 23 de Junho

 

 

    

  

O XII PortoCartoon-World Festival abriu oficialmente no dia 23 de Junho, na Galeria Internacional do Cartoon, do Museu Nacional da Imprensa, com o tema “Aviões e Máquinas Voadoras”, em homenagem ao pioneirismo deBartolomeu de Gusmão.

A sessão inaugural contou com a presença dos premiados que receberam os respectivos prémios e troféus, desenhados por Siza Vieira. Na altura foi aberta ao público a exposição que reúne cerca de 400 cartoons vindos de todo o mundo. Distribuídos por 800m2, entre a Galeria Internacional do Cartoon e a Galeria de Exposições Temporárias, podem ser vistos além dos três trabalhos premiados, as 18 menções honrosas atribuídas e os melhores desenhos concorrentes ao festival seleccionados pelo Júri internacional.

O cartunista polaco Jerzy Gluszek foi o vencedor do Grande Prémio, seguido por Mahmood Azadnia, do Irão, e Stefaan Provijn, da Bélgica, segundo e terceiro prémios, respectivamente. A elevada qualidade dos trabalhos levou o júri internacional do concurso a atribuir ainda 18 menções honrosas a artistas de 11 países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil (3), Cuba, Escócia, França, Irão (2), Portugal (3), Roménia e Turquia (3).

A organização registou a participação de 600 humoristas de 72 países, com cerca de 2100 desenhos. O Irão é o país com mais participantes – mais de 90 cartunistas, com 322 desenhos – logo seguidos do Brasil, Turquia, Roménia, Sérvia e da China. Especial destaque merece a participação de 45 mulheres, 16 das quais são do Irão, e a apresentação de várias peças escultóricas.

O PortoCartoon afirma-se assim como um espaço de excelência de humor mundial e é considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon, um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo. Todos os anos é visto por milhares de visitantes no Museu Nacional da Imprensa e por diferentes locais por onde se estende a exposição.

O júri internacional do concurso foi presidido po Georges Wonlinski (França) na qualidade de Presidente; Peter Nieuwendijk (Holanda) Presidente-Geral da FECO; Xaquín Marin, ex-Director do Museo de Humor de Fene (Espanha); Luís Mendonça, representante da Faculdade de Belas Artes do Porto e Luís Humberto Marcos, Director do Museu Nacional da Imprensa.

A edição deste ano do PortoCartoon-World Festival reforça a proclamação do Porto como “Capital do Cartoon” feita em 2008, em dez línguas diferentes, diante de um pequeno monumento de Siza Vieira implantado, na Avenida dos Aliados.

O XII PortoCartoon tem como mecenas a Caixa Geral de Depósitos e pode ser visto até 31 de Dezembro, no horário habitual do Museu: todos os dias, incluindo domingos e feriados, das 15h às 20h.

Festa da Caricatura
na Praça da Liberdade

 
O PortoCartoon-World Festival voltou à ‘baixa portuense’ com a Festa da Caricatura, nos dias 26 e 27 de Junho, na Praça da Liberdade, entre as 15 e as 19 horas.
Vários caricaturistas nacionais e estrangeiros, designadamente os principais premiados da edição deste ano, estiveram presentes para fazerem um ‘boneco humorístico’ a quem quisesse posar para eles.
Os cidadãos tiveram também a oportunidade de contactar pessoalmente
com o cartunista polaco Jerzy Gluszek, vencedor do Grande Prémio, com Mahmood Azadnia (Irão) e Stefaan Provijn (Bélgica), segundo e terceiro prémios, respectivamente. Outros artistas da Escócia, Bélgica, Brasil e Espanha, além de Portugal, participaram nesta Festa da Caricatura, com a qual o Museu Nacional da Imprensa pretende contribuir para a internacionalização das festas sanjoaninas.
O tema deste ano – Aviões e Máquinas Voadoras – permitiu a mais larga participação de sempre  em países (72) e em esculturas humorísticas.
 

 


  

 

Rua do PortoCartoon
  
Antes do início da festa, a Rua das Galerias de Paris recebeu uma designação nova e provisória: Rua do PortoCartoon 2010. Os cartunistas presentes na edição deste ano “inauguraram” a rua às 12,30, permanecendo no local até à hora do início da festa da caricatura.
As lojas da rua aderiram à iniciativa e vão mostrar o “riso do mundo”, através da apresentação de diferentes desenhos no seu interior.
Todos os anos, em articulação com a Câmara Municipal do Porto, será eleita uma artéria da Baixa como Rua do PortoCartoon. O processo abre-se com a emblemática Rua das Galerias de Paris, dada a sua importância na nova animação citadina.


 
Bartolomeu no Metro
Escultura na Ribeira

 
Além da Rua do Portocartoon, a instalação de um grande painel na estação do Metro de Faria Guimarães e de uma escultura na zona da Ribeira reforçam a proclamação internacional do Porto como Capital do Cartoon, feita em 2008. O painel do artista brasileiro Spacca evoca o ‘padre voador’ Bartolomeu de Gusmão que, há 300 anos, fez subir em Lisboa o seu aeróstato. Trata-se de uma banda desenhada feita expressamente para o Metro, no âmbito de uma Protocolo que liga o PortoCartoon ao Salão Internacional de Piracicaba (S. Paulo), um dos mais antigos do mundo e o mais importante de toda a América Latina.
A escultura, da autoria de Zulmiro de Carvalho, foi inaugurada dia 26, ao final da tarde, na zona fronteiriça à Igreja de S. Francisco, com a presença dos artistas estrangeiros. Trata-se de uma peça em ferro, desenhada a partir do cartoon de Grande Prémio, de Jerzy Gluszek, da Polónia, e insere-se na matriz da “capital do cartoon’. A organização pretende que, no futuro, se crie um roteiro turístico à volta do humor do PortoCartoon, já que todos os anos são feitas esculturas baseadas nos trabalhos vencedores.
 
A internacionalização do PortoCartoon reforça-se ainda com a exposição “Humor Polaco” que abriu no dia 25, no Dolce Vita Porto. São cerca de 100 trabalhos de Zygmunt Zaradkiewicz, vencedor do “Prémio do Público” de 2009, com o “jantar de crise”, em resultado da votação de cibernautas e visitantes da exposição dedicada ao tema das “Crises”.
Para a votação deste ano já está activa, no Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org), a urna electrónica que permite a participação de qualquer cibernauta.
 

 

Zona Oficial de Bookcrossing
Livros ganham pernas
no Museu da Imprensa


 
Para mais informações, os interessados poderão entrar em contacto com os Serviços Educativos do Museu Nacional da Imprensa e, também, consultar:

http://www.bookcrossing.com

http://www.bookcrossing-portugal.com

http://www.bookcrossing.com/mybookshelf/MNI

 

O Museu Nacional da Imprensa (MNI) é, desde 1 de Agosto, o primeiro museu português adepto do Bookcrossing, funcionando como Zona Oficial desta forma de rastrear livros. Até agora, o museu já deu ‘pernas’ a mais de três dezenas de livros, que passeiam agora por Portugal, Brasil e França.
 
O Bookcrossing é um clube de livros global, sem limites geográficos. Os amantes da leitura podem, desta forma, trocar livros, partilhá-los e conversar sobre o que lêem. Para tal, só é necessário registar o livro neste clube e libertá-lo numa Zona Oficial de Bookcrossing, para que possa ser encontrado por outra pessoa.
 
Neste contexto, o Museu Nacional da Imprensa, enquanto Crossing Zone, é um local estabelecido pelos bookcrossers, onde podem libertar livros e/ou procurar outros que já estejam em viagem. A fórmula é simples: disponibilizar um livro sempre que coloquem outro em viagem.
 
Cada vez que o livro é encontrado, o leitor recebe uma notificação por email e fica a conhecer os lugares por onde o livro viajou e os comentários recebidos de outros leitores.
 
5 milhões de livros
 
Criado em 2001, por Ron Hornbacker, o Bookcrossing passou, de uma simples forma de rastrear livros, para um fenómeno à escala mundial, com mais de 700 000 utilizadores de 130 países e 5 milhões de livros registados.
 
Portugal conta com uma das maiores comunidades Bookcrosser da Europa, desde cafés a bibliotecas, escolas e serviços públicos, num total de mais de 11 000 membros.
 
Sendo o primeiro museu da lista da comunidade bookcrosser em Portugal, o Museu Nacional da Imprensa pretende desta forma estimular os hábitos de leitura e contribuir para a troca de experiências globais através de livros.
 
Para os interessados, o Museu mantém o convite: “visite-nos junto ao rio Douro (Freixo), liberte as memórias das suas páginas favoritas, procure e viva outra aventura”. Depois, será só enviar e receber o resultado das experiências, fazendo parte de uma verdadeira comunidade global que interage sem ser só por via electrónica.
Centenário
Museu da Imprensa
Espalha a República

 

“A República na Imprensa” – Metro – 24 de Agosto


“A República na Imprensa” – Estação Campanhã


“A República na Imprensa” – Metro – Combatentes

“A República na Imprensa” – Dolce Vita

“A República na Imprensa” – Metro – Salgueiros
O Museu Nacional da Imprensa tem patente até 31 de Dezembro, uma Exposição dedicada ao 5 de Outubro, com diferentes extensões na Faculdade de Letras do Porto, no Centro Comercial Dolce Vita e no Instituto Superior da Maia.

A partir de Novembro, quatro estações do Metro acolheram a exposição “República: 100 anos, 100 jornais”, organizada por aquele museu para assinalar o “5 de Outubro”. Esta mostra ficará patente até final do ano. Também em Novembro foi montada outra exposição na Casa do Povo de Vizela.

Esta iniciativa polinucleada insere-se numa grande exposição que aquele museu tem tido patente desde Janeiro, denominada “A República na Imprensa: do Porto a Lisboa”, apoiada pela Comissão do ‘Centenário’. O núcleo relativo ao “31 de Janeiro” esteve patente até Setembro e o do “5 de Outubro” foi inaugurado no dia 4 daquele mês.

Integram esta exposição jornais de há cem anos ainda em publicação – Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Primeiro de Janeiro, DN Funchal e Açoreano Oriental – e edições emblemáticas da época, como ‘A Vanguarda’, ‘O Mundo’, ‘O Século’, ‘A Lucta’, ‘A Pátria’ e ‘A República’.
  


“A República na Imprensa” – F.L.U.P.

“A República na Imprensa” – Casa do Povo, Vizela

“A República na Imprensa” – Museu da Arte, Fão

“A República na Imprensa” – Estação Campanhã
 
  

Museu da Imprensa
leva a Coimbra
“Obama com humor”

  
Uma centena de cartoons dedicados ao Presidente dos EUA vai estar patente em Coimbra, no Dolce Vita, de 10 a 27 de Janeiro.

Trata-se de uma mostra do Museu Nacional da Imprensa (MNI) intitulada “Obama com Humor” e participada por dezenas de caricaturistas de todo o mundo. As obras são de artistas consagrados de vários países como o Brasil, Colômbia, Indonésia, Irão, Espanha, Inglaterra, EUA, México, Roménia, Rússia, Sérvia e Uruguai, além de Portugal. Contribuíram também artistas que habitualmente participam no PortoCartoon e noutras iniciativas do MNI ligadas ao humor gráfico, numa linha de reforço da dimensão do “Porto, Capital do Cartoon”.
Esta exposição corresponde a uma parte da mostra virtual que conta com cerca de 250 obras patentes no Museu Virtual do Cartoon (http://www.cartoonvirtualmuseum.org).


   

Exposição documental
‘Santa Liberdade, 50 anos’
no Museu da Imprensa

 
O Museu Nacional da Imprensa inaugurou no dia 22 de Janeiro uma exposição documental subordinada ao título “Santa Liberdade, 50 anos: O D. Quixote que abalou as ditaduras de Salazar e Franco”.
 
O objectivo visa mostrar o impacto (na imprensa) do assalto ao paquete Santa Maria, dirigido por Henrique Galvão e integrado no movimento de Humberto Delgado. A sessão de abertura conta com a presença de Camilo Mortágua, um dos rebeldes que acompanhou Galvão, e de Margarita Ledo, realizadora galega do documentário “Santa Liberdade”.
 
Dezenas de exemplares da imprensa nacional e internacional integram a exposição cuja abertura decorre precisamente no dia em que, há meio século, o capitão Henrique Galvão comandou o assalto ao Santa Maria, caso que viria a ser um dos mais duros golpes aplicados ao regime ditatorial que vigorava em Portugal desde 1926.

A exposição, comissariada por Luís Humberto Marcos, director do Museu, apresenta exemplares raros da repercussão da operação na imprensa mundial, designadamente nas grandes revistas mundiais Life e Paris Match e em alguns dos principais jornais do mundo.
 
Trata -se de uma mostra documental que evidencia toda a odisseia que impressionou a opinião pública mundial durante duas semanas, aproximadamente, a partir das múltiplas manchetes que o caso suscitou, até à entrega do navio a 3 de Fevereiro de 1961.
  

 

 

 

 


  
O paquete de luxo Santa Maria, transportava cerca de mil pessoas depois de deixar Caracas, na Venezuela, e foi tomado por cerca de 25 rebeldes comandados por Henrique Galvão, exilado na Venezuela, após uma singular fuga do Hospital de Santa Maria, em 1959, onde se encontrava detido à guarda da PIDE, a polícia política do regime.

A imprensa da época relata que, depois de ter sido tomado por Galvão, o navio passou a designar-se de “Santa Liberdade”, ostentando tal denominação, em diferentes partes do convés. Além disso, o paquete conseguiu fintar a marinha e a aviação americanas, tendo navegado incógnito, durante milhas, em pleno oceano Atlântico, com rota orientada para África. O comando naval do navio era da responsabilidade de um ex-capitão da marinha espanhola, Jorge Sotomayor, exilado na Venezuela. A acção denominava-se de “Dulcineia” e fora desencadeada pela DIRL (Direcção Ibérica Revolucionária de Libertação), organização que integrava exilados portugueses e espanhóis, associada ao movimento de Humberto Delgado.

Em termos jornalísticos, o caso era muito singular e mobilizou meios nunca utilizados até aquela altura, como foi o uso de pára-quedas por jornalistas do Paris-Match.

A exposição ficará patente até 30 de Junho, na sala Rodrigo Álvares do Museu.
   


  

 

 

A República na Imprensa:
exposição em Santo Tirso

O Museu Nacional da Imprensa apresenta até 30 de Abril, no Museu Municipal Abade Pedrosa, em Santo Tirso, a exposição “A República na Imprensa: do Porto a Lisboa”.

A mostra, organizada com o apoio da Câmara Municipal, está inserida no programa oficial das Comemorações do Centenário da República e integra uma centena de peças sobre a repercussão do “5 de Outubro” na imprensa.

Os visitantes poderão apreciar dezenas de publicações, centralmente dedicadas à implantação da República. Além dos jornais ainda em publicação – Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Primeiro de Janeiro, DN Funchal e Açoreano Oriental – estão patentes edições emblemáticas da época, como ‘A Vanguarda’, ‘O Mundo’, ‘O Século’, ‘A Lucta’, ‘A Pátria’ e ‘A República’.

A exposição inclui também publicações humorísticas e jornais estrangeiros, em particular de Espanha e França.

Aeroporto do Porto apresenta Humor
Cartoons contra Desigualdades

   
 

   
 
O Museu Nacional da Imprensa apresenta até 15 de Junho, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a exposição de humor europeu “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos“.

Na mostra estão caricaturados diversos tipos de discriminações, preconceitos e estereótipos que todos os dias afectam milhares de pessoas, pela não-aceitação da diversidade e pela violação dos seus direitos.
  
Esta exposição apresenta os premiados, as menções honrosas e os melhores trabalhos do Concurso Europeu de Cartoon “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos“, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, no âmbito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos.

  
Estão representados desenhos de artistas de países tão diversos como Alemanha, Azerbeijão, Bélgica, Bulgária, Espanha, França, Inglaterra, Moldávia, Polónia, Portugal, Turquia ou Ucrânia, entre outros.
  
Dos trabalhos expostos, merecem natural destaque os premiados e, pela sua originalidade, a menção honrosa atribuída a Agostinho Santos. O conhecido jornalista e pintor concebeu um envelope que quando fechado é uma forma de “adoração à mulher objecto” título do seu trabalho.
    

Museu da Imprensa e autores
apresentam Textos de Amor

Vários dos 58 autores do livro Textos de Amor, editado pelo Museu Nacional da Imprensa (MNI) e QuidNovi, estiveram presentes na sessão de lançamento do dia 12 de Fevereiro, na Livraria Latina, Porto.

A edição corresponde a dez anos do concurso de textos de amor, organizado anualmente pelo MNI, desde 2001, dela constando 78 trabalhos em prosa e poesia, de quase 60 autores. Uma trintena destes esteve presente na sessão, para autografar a obra. Dentre eles, podemos referir os vencedores do primeiro concurso, Miguel Carvalho (grande repórter da revista Visão) e do último (o 10º), Manuel S. Alves (designer e estudante universitário), além de Vítor Oliveira Jorge, arqueólogo e professor na Faculdade de Letras do Porto, vencedor da edição de 2008.


  

    
Exposição Fotográfica
Recorda Auschwitz
auschwitz_foto_davidaraujo
 
Inaugura no dia 11 de dezembro, no Museu Nacional da Imprensa, a exposição fotográfica Auschwitz: Marca(s) de uma herança 70 anos depois. São cerca de vinte fotografias do jornalista David Araújo evocando o 70.º aniversário do encerramento do campo de concentração onde milhares de judeus foram exterminados.
 
O autor das fotografias é jornalista repórter da RTP e, paralelamente, tem vindo a desenvolver a atividade de fotógrafo.
 
No conjunto de fotografias que apresenta no MNI, o autor evoca as duas vezes em que esteve no campo de concentração. Depois da primeira, que realizou em janeiro deste ano, enquanto jornalista da RTP, no âmbito da cobertura das comemorações do 70º aniversário da libertação de Auschwitz, sentiu-se desafiado a voltar para fotografar.
Partindo do universo monocromático que Auschwitz apresenta, as imagens expostas são a preto e branco e convidam o visitante a refletir sobre a condição humana. As legendas das fotografias são compostas de testemunhos das vítimas.
 
A exposição será completada com a apresentação de uma entrevista a Leon Weintraub, um dos sobreviventes de Auschwitz, assinada pelo autor e pela jornalista Sandra Sá Couto. Leon Weintraub sobreviveu à passagem pelo campo de extermínio de Auschwitz, onde perdeu toda a sua família, porque conseguiu fugir. Trezentos sobreviventes de Auschwitz regressaram à Polónia no passado mês de janeiro, para assinalar os 70 anos de libertação do campo de concentração que ali existiu e que é considerado um dos maiores símbolos do holocausto.
 
Esta é umas das últimas oportunidades para ouvir testemunhos diretos sobre os horrores que ali passaram, uma vez que os sobreviventes têm quase todos mais de 90 anos.
A abertura da exposição será assinalada por um momento musical, O Violino de Auschwitz – Músicas e Imagens do Inferno, interpretado pelo músico italiano Maurizio Padovan. Através desta atuação, o público presente terá uma oportunidade única de conhecer “o som e a música dos campos de concentração”.
Museu da Imprensa e INTERCOM
lançam concurso luso-brasileiro de humor
O Museu Nacional da Imprensa (MNI) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação-INTERCOM acabam de lançar o Concurso Luso-Brasileiro de Cartum Universitário. 

Trata-se de um certame sem tema definido e que visa fortalecer as relações universitárias entre Brasil, Portugal e demais países de idioma português, através da linguagem universal do humor, privilegiando o uso das tecnologias multimédia, designadamente a Internet.

Os concorrentes podem apresentar trabalhos até 30 de Maio, em diferentes

categorias do humor gráfico: charge, caricatura, tiras em quadrinhos e cartum.

De acordo com o regulamento, o Concurso Luso-Brasiliero de Cartum Universitário destina-se a estudantes de graduação e pós-graduação inscritos em qualquer instituição de Ensino Superior do Brasil, de Portugal ou dos demais países de idioma português. Os desenhos devem ser obrigatoriamente enviados em suporte digital, para os seguintes endereços eletrónicos: www.museudaimprensa.pt 
www.intercom.org.br

Cartunista da Polónia
vence o XIII PortoCartoon
Plantu (Le Monde) recebe 2º Prémio

Zygmunt Zaradkiewicz, da Polónia, foi o vencedor do Grande Prémio do XIII PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, subordinado ao tema “Comunicação e Tecnologias”.
O segundo Prémio foi atribuído a Plantu (do jornal Le Monde), grande figura do desenho de humor a nível mundial. O terceiro – uma escultura em bronze denominada “Homem Digital” -foi conquistado pelo artista Fernando Saraiva, de Portugal.

A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional a atribuir ainda 19 Menções Honrosas a artistas de diferentes países, entre os quais a Bélgica, Brasil, Espanha, Finlandia, França, Holanda, Irão, México, Polónia, Portugal, Roménia, Russia e Turquia.
 
Em apreciação estiveram cerca de 2.200 obras, de mais de 600 artistas, oriundos de 80 países. Trata-se da maior participação de sempre, batendo em todos os indicadores o VI PortoCartoon (2004) que teve como tema o Desporto. O Irão é o país com mais participantes (70) e trabalhos: 258. Segue-se o Brasil, a Turquia, a Roménia e Portugal.

O vencedor do Grande Prémio apresentou em 2010, no Porto, uma exposição antológica da sua obra, por ter ganho o “Prémio do Público” relativo ao ano 2009.
Com esta participação, o Portocartoon cimenta o seu lugar no pódio dos concursos internacionais de humor e reforça a pertinência da classificação do Porto com o ‘capital do cartoon’, atribuida em 2008.
O Júri internacional do XIII PortoCartoon foi presidido por Georges Wolinski (França) e integrou ainda: Peter Nieuwendijk, Presidente-geral da Feco (Holanda); Xaquín Marín, fundador do Museo de Humor de Fene (Espanha); Luís Mendonça, Representante da Faculdade de Belas Artes do Porto e Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa.

Os vencedores do XIII PortoCartoon receberão os troféus e os prémios durante a cerimónia de abertura da exposição que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em Junho, aquando das Festas do S. João.
 
Várias centenas de milhares de visitantes já visitaram as doze edições do PortoCartoon realizadas nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, e nas diferentes cidades por onde passaram as exposições, incluindo Argentina, Brasil, França, Espanha e México.
 

GRANDE PRÈMIO
ZYGMUNT ZARADKIEWICZ – POLÓNIA – “MY CASTLE”


2º PRÉMIO
PLANTU – FRANÇA – TEMA LIVRE – S/ Título


3º PRÉMIO
FERNANDO SARAIVA – PORTUGAL – “HOMEM DIGITAL” (ESCULTURA) – TEMA

Exposição no Museu da Imprensa
Evocar o ’25 de Abril’
com ‘livros proibidos’

 
Uma exposição com dezenas de ‘Livros Proibidos na Ditadura’ abriu no dia 21, no Museu Nacional da Imprensa, como evocação do “25 de Abril ” de 1974. A mostra apresenta, além dos livros, vários autos de apreensão feitos em Portugal continental e nas diferentes ex-colónias, como Timor, Moçambique e Angola.

Mário Soares, Manuel Alegre, António José Saraiva, José Cardoso Pires, Raul Rego, Jorge de Sena, Egas Moniz, José Afonso, Ary dos Santos, Fidel Castro, Marx, Lenine e Darwin são só alguns dos autores cujos livros foram apreendidos e estão patentes na mostra.
 

 

O anúncio da morte do escritor Alves Redol n’O Primeiro de Janeiro, um texto de José Saramago no Jornal do Fundão, a entrevista a Aquilino Ribeiro no Jornal de Notícias, foram alguns dos artigos cortados na época e que também podem ser vistos agora.

A exposição pretende mostrar ao público em geral, a máquina destruidora do pensamento e da literatura que vigorou em Portugal durante a “ditadura de Salazar e Marcelo Caetano”.

Mais do que documentar os anos em que vigorou a Censura, esta exposição visa chamar a atenção de todos para a importância da liberdade, reconquistada no 25 de Abril de 1974.

A mostra ficará patente até 31 de Maio, na Galeria de Exposições Temporárias do museu, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo e a cinco minutos da Estação CP/Metro de Campanhã. Pode ser visitada todos os dias, entre as 15h e as 20h.
  
   

 

Diálogo intercultural: humor europeu
no Instituto Politécnico de Setúbal
A partir do dia 3 de Maio, os Claustros do Instituto Politécnico de Setúbal vão apresentar a exposição europeia de cartoon “Diálogo Intercultural”, organizada pelo Museu Nacional da Imprensa.

A mostra é composta por cerca de 50 desenhos, os melhores do concurso organizado no âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural e dirigido exclusivamente a cartunistas europeus. Os desenhos que integram a exposição foram enviados por artistas de 23 países europeus, tão diversos como Alemanha, Azerbaijão, Bulgária, Espanha, Finlândia, Itália, Inglaterra, Holanda, Polónia e Rússia, entre muitos outros. 

Este concurso internacional iniciou-se em 2007, com o tema “desigualdades, discriminações e preconceitos” e enquadra-se na linha de trabalhos que o Museu da Imprensa tem vindo a desenvolver no âmbito do humor gráfico, cuja expressão mais evidente é o PortoCartoon-World Festival. Esta iniciativa é considerada pela Federação Internacional de Cartunistas (FECO) um dos três principais certames de desenho humorístico do mundo. 

O catálogo relativo ao “Diálogo Intercultural” está disponível através da loja virtual patente no sítio oficial no Museu (www.museudaimprensa.pt). Reúne os 134 trabalhos premiados e seleccionados pelo Júri, presidido por Marlene Pohle (ex-presidente da FECO) e contem um prefácio de Jorge Sampaio, na qualidade de Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações. 

A exposição é promovida pela Divisão de Inclusão Social da Câmara Municipal de Setúbal e vai estar patente ao público até 31 de Maio, de 2ª a 6ª feira, das 14h às 17.30h, com entrada livre.

A 13ª edição do PortoCartoon-World Festival
abre oficialmente a 23 de Junho no Museu Nacional da Imprensa
A sessão inaugural contará com a presença dos premiados que irão receber os respectivos prémios e troféus, desenhados por Siza Vieira.

Na altura será aberta ao público a exposição que reúne mais de 400 cartoons vindos de todo o mundo. Distribuídos por 800m2, entre a Galeria Internacional do Cartoon e a Galeria de Exposições Temporárias, poderão ser vistos os melhores trabalhos seleccionados pelo Júri internacional, presidido por George Wolinski, o cartunista com mais livros de humor publicados em França.

O cartunista polaco Zygmunt Zaradkiewicz foi o vencedor do Grande Prémio. O 2º Prémio recaiu num desenho de Plantu, artista de fama mundial que é presença quase diária na 1ª página do jornal Le Monde; e o 3º Prémio foi atribuído pela primeira vez a uma escultura, do autor português, Fernando Saraiva.

A elevada qualidade dos trabalhos levou o júri internacional do concurso a atribuir ainda 19 menções honrosas a artistas diferentes países, entre os quais a Bélgica, Brasil, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irão, México, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia e Turquia.
 
O tema deste ano – Comunicação e Tecnologias – permitiu a mais larga participação de sempre, com mais de 2.200 trabalhos, de 620 artistas, de 80 países. Neste concurso, o Irão superou todos os outros países, em trabalhos e participantes, logo seguido do Brasil, Roménia, Turquia, Portugal e Itália.
 
O XIII PortoCartoon pode ser visto até 31 de Dezembro, no horário habitual do Museu: todos os dias, incluindo domingos e feriados, das 15h às 20h. O Museu Nacional da Imprensa está instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo e a cinco minutos da estação CP/Metro de Campanhã.
 
Além desta exposição central, muitas outras iniciativas (indicadas a seguir) espalham o humor pela cidade, reforçando uma vez mais o Porto como ‘Capital do Cartoon’.
 
Festa da Caricatura
 
A Festa da Caricatura, decorre nos dias 25 e 26 de Junho, na Praça da Liberdade, entre as 15 e as 19 horas, numa iniciativa apoiada pela Câmara Municipal do Porto.
Vários caricaturistas nacionais e estrangeiros, designadamente os principais premiados da edição deste ano, vão estar presentes para fazerem um ‘boneco humorístico’ a quem quiser posar para eles na Festa da Caricatura. Será uma oportunidade especial para o contacto pessoal com o cartunista polaco Zygmunt Zaradkiewicz, vencedor do Grande Prémio. Outros artistas da Roménia, Espanha, além de Portugal, estarão na Festa da Caricatura, contributo do Museu Nacional da Imprensa para a internacionalização das festas sanjoaninas.


  

 
  
Exposições: Prémio Público 2010 e Salão de Humor de Piracicaba
  
O PortoCartoon 2011 apresenta ainda duas exposições especiais: uma sobre Ambiente, do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (S. Paulo), festival com o qual o PortoCartoon tem um protocolo de cooperação; a outra, antológica, mostra os melhores trabalhos do português Santiagu, vencedor do Prémio do Público 2010. Anteriormente, este “Prémio do Público” – correspondente à votação de cibernautas e visitantes – foi ganho por artistas da Bélgica, Brasil, China e Polónia.

Feira do Livro de Braga
recebe “Eça em Caricatura”
Vários desenhos de Bordallo Pinheiro sobre Eça de Queirós fazem parte de uma exposição inaugurada no dia 30 de Abril, na Feira do Livro de Braga.

Trata-se da reposição parcial, da Exposição “Eça em Caricatura”, organizada pelo Museu Nacional da Imprensa e que reúne fragmentos do muito humor que se produziu, em jornais, revistas e capas de livros, sobre o autor de “O Crime do padre Amaro” e as suas personagens literárias.

Comissariada pelo Director do Museu, a mostra apresenta algumas dezenas de traços queirosianos de autores emblemáticos, como Valença, Stuart, Sebastião Sanhudo, Mendez (Brasil), João Abel Manta e Vasco, além de Rafael Bordallo Pinheiro.

A exposição está integrada na programação da Feira do Livro de Braga, instalada no Parque de Exposições, até 8 de Maio.
  

 


  

 

 
PortoCartoon
evoca ‘Padre Voador’ no Rio de Janeiro

Uma exposição virtual com cartoons evocativos do pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão, produzida pelo Museu Nacional da Imprensa, está patente desde 23 de Agosto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

A novidade acompanha o lançamento de uma coleção Brasiliana da Bibiloteca Joanina – perfis de notáveis brasileiros – que abre precisamente com uma obra sobre o ‘padre voador’ que em 1709 fez subir em Lisboa o primeiro aeróstato. No Memorial do Convento de José Saramago, Bartolomeu de Gusmão é uma das personagens marcantes.

Nascido em Santos, S. Paulo, Bartolomeu Lourenço de Gusmão serviu a corte de D. João V e foi perseguido pela Inquisição.

O pioneirismo de Gusmão serviu de mote ao PortoCartoon-World Festival de 2010, subordinado ao tema “Aviões e Máquinas Voadoras”. Na altura participaram cartunistas de mais de 70 países, mostrando o relevo do tema e da evocação.

Os melhores trabalhos selecionados pelo Júri internacional, presidido por George Wolisnki, integram esta Exposição Virtual que, após a apresentação do livro, ficará patente nos ecrãs da universidade. Esta Exposição Virtual – musicada e com trinta obras – tem a sua estreia precisamente na Universidade do Rio de Janeiro, uma das mais importantes do Brasil.

Registe-se que uma exposição sobre o mesmo tema está fisicamente patente, até 16 de setembro, no Espaço Chatô, em Brasília, tendo sido inaugurada a 9 de Agosto.

Esta internacionalização do PortoCartoon corresponde à uma política de reforço das actividades do Museu Nacional da Imprensa no estrangeiro.

Organizado anualmente por este museu, o PortoCartoon é considerado pela Federação Internacional de Cartunistas (FECO) um dos três mais importantes concursos do mundo. As suas mostras já estiveram patentes nos seguintes países, além do Brasil (desde 2005): Argentina, Espanha, França e México, em alguns deles mais do que uma vez. Em Novembro, outra exposição será apresentada na Bolívia.

O Museu Nacional da Imprensa está instalado na cidade do Porto, em Portugal, e possui um dos mais importantes patrimónios tipográficos do mundo. É também um dos raros museus do mundo que nunca fechou desde que foi inaugurado em 1997, funcionando 365 dias/ano. A par desta actividade, o museu português tem valorizado o ciberespaço com museus virtuais, caso do museu virtual do cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org) e do museu virtual da imprensa (www.imultimedia.pt/museuvirtpress), ambos pioneiros na altura em que foram lançados na Internet.
   


  

 

Evocando o ‘padre voador’
PortoCartoon volta a S. Paulo
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba (S.Paulo) recebe, a partir de 28 de Agosto (até 16 de Outubro), a exposição do PortoCartoon “Aviões e Máquinas Voadoras”.
 
A mostra pretende homenagear o pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão (o ‘padre voador’, natural de Santos, S. Paulo) que em 1709 fez subir o seu aeróstato, em Lisboa, e tem presente o impacto da aviação na actualidade.
 
Pelo 7º ano consecutivo, o Museu Nacional da Imprensa apresenta assim em S. Paulo, num dos eventos mais importantes do mundo, no universo do humor gráfico, uma exposição do PortoCartoon. Composta por meia centena de desenhos, a exposição fez parte da edição de 2010 do certame, tendo a mostra original do XII PortoCartoon apresentado mais de 400 trabalhos, dos cinco continentes.
 
A presença desta mostra no Brasil integra-se no protocolo assinado entre o museu da cidade do Porto e a Prefeitura de Piracicaba em 2005, para o desenvolvimento de iniciativas conjuntas na área do desenho de humor.
 
Para o MNI esta é mais uma iniciativa da “ponte”criada entre Portugal e Brasil no âmbito do cartoon e permite a divulgação do melhor do humor que se faz por todo o mundo.
Esta presença no Brasil insere-se ainda na linha da internacionalização do PortoCartoon.
 
O festival, organizado anualmente pelo Museu Nacional da Imprensa, é considerado pela Federação Internacional de Cartunistas (FECO), um dos três maiores e melhores do mundo. As suas mostras já estiveram patentes nos seguintes países: Argentina, Brasil, Espanha, França e México, em alguns deles mais do que uma vez, prosseguindo a internacionalização do certame.
 
O Salão de Piracicaba é uma das mais antigas organizações de humor gráfico do mundo e realiza-se ininterruptamente desde 1974.