Foi assinado, no domingo 28.11, um protocolo entre o Museu Nacional da Imprensa, organizador do PortoCartoon-World Festival, e o Festival Internacional de Caricatura Ricardo Rendón, de Rionegro, Medellin, Colômbia.
A celebração da parceria registou-se no final da Festa da Caricatura, realizada na Estação de S. Bento, Porto, (no âmbito do PortoCartoon 2021), na presença de vários artistas nacionais e estrangeiros.
O convénio prevê a realização de iniciativas comuns no campo do desenho de humor, incluindo exposições, debates e estudos, em Portugal e na Colômbia.
A parceria foi assinada pelo diretor do Museu Nacional da Imprensa, Luiz Humberto Marcos, e pelo fundador e diretor do festival colombiano, Fernando Pica, vencedor do 3º Prémio do PortoCartoon 2021.
O protocolo assinado insere-se numa política de internacionalização do Museu da Imprensa, que já celebrou convénios com várias instituições da Europa e da América Latina
Concurso Nacional Textos de Amor M.A. Pina 2021 Alexandre Sousa foi o vencedor
São de vários pontos do país os quinze finalistas da 21º edição do Concurso Textos de Amor Manuel António Pina, iniciativa do Museu Nacional da Imprensa (MNI) lançada em 2001.
Em termos gerais, registou-se uma elevada participação e geograficamente estendida a todo o território nacional, e com uma participação vinda da Áustria. Em termos etários, sublinha-se que as idades variam entre os sete e os 80 anos.
Marcado pela situação da pandemia, o texto vencedor do 1º prémio, de Alexandre Sousa, tem um registo panorâmico, socialmente amplo, psicologicamente rico, e assenta numa perspetiva humanista que importa relevar, a par da escrita inventiva, experimental e pontuada por conversas internéticas que lhe dão uma grande atualidade, além de se apresentar como uma espécie de testemunho visceral e vivencial – um texto de uma vida.
Relativamente ao 2º prémio, de Tiago Salazar, o Júri apreciou a dimensão ensaística do texto, destacando a elevada qualidade geral da escrita.
Os 3ºs prémios ex-aequo – um em prosa de Maria Irene Loureiro Lopes de Resende, o outro em verso, de Nelson Ferraz – estão marcados por uma qualidade que inclui a criatividade que os distingue dos outros contemplados com menções honrosas, embora tenham sido objeto de alargada discussão, como geralmente acontece, também nos outros níveis, para as escolhas finais.
A atribuição de 11 menções honrosas atesta a subida de qualidade das participações, em relação às edições anteriores: António Miguel Marques Ferreira; Cláudia Fernandes; Filipe Lima; João Orlando Pereira Machado; Lília Tavares; Manuel Peres; Maria Veloso; Orlando Teixeira da Costa; Pedro Luís Cardoso; Sofia Margarida Mesquita e Tiago Sobral Ramos.
Para o Júri, este concurso voltou a revelar um continuado gosto pela participação, com cerca de 500 textos de centenas de autores.
Tal como tinha acontecido nas últimas edições, registou-se o surgimento de textos longos, de cariz narrativo, enquanto sintoma de um fôlego literário efabulador.
Na sessão de entrega de Prémios, que teve lugar no dia 20 de novembro, no MNI, o Júri, constituído por José Pires Laranjeira (Univ. Coimbra), Luísa Paolinelli (Univ. Madeira) e Luiz Humberto Marcos (Diretor do Museu) congratulou-se com o nível geral do concurso, afirmando que esta iniciativa constitui uma boa forma de estimular a emergência de talentos literários, a par da valorização da língua, no contexto de uma cidadania que possibilita a expressão de diversificadas sensibilidades e oficinas estéticas.
Abre, no dia 4 de setembro, na Galeria da Antiga Capitania, em Aveiro, a exposição “O 11 de setembro – 20 anos na Imprensa Mundial”.
Trata-se de uma mostra que apresenta uma pequena parte das centenas de publicações que o Museu Nacional da Imprensa (MNI) guarda sobre o tema, de muitos países.São capas que, além da dimensão estética da informação, ajudam a pensar sobre o mundo e sobre o papel da imprensa.
Na história dos média, jamais se terá ido tão longe no uso simultâneo de meios informativos (televisões, rádios, jornais, internet), na extensão dos relatos e na análise das consequências. A “galáxia mediática” ainda não tinha tido um objeto tão global e, simultaneamente, tão “atraente” como o “11 de Setembro”. Foi em 2001 que o mundo se espantou com a destruição das Torres Gémeas de Nova Iorque por aviões terroristas.
Passados 20 anos, os jornais continuam a mostrar a força da imprensa. E do fotojornalismo em especial.
A exposição, comissariada pelo diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos, integra-se numa parceria assinada entre a Câmara de Aveiro e o MNI. Estará patente até 3 de outubro.
CTT e MUSEU da IMPRENSA CELEBRAM Bicentenário da Liberdade de Imprensa
Com um carimbo especial do dia, a cerimónia servirá para lançar oficialmente dois selos evocativos e um bloco filatélico. Este bloco foi desenhado pelo caricaturista André Carrilho e os selos produzidos com material iconográfico do Museu.
As tiragens são, respetivamente, de 75 000 exemplares para cada selo e de 35 000 para o bloco. As peças, de grande valor filatélico, terão circulação mundial.
Esta iniciativa integra-se na evocação que o MNI está a fazer da 1ª Lei de Liberdade de Imprensa, através de uma exposição patente desde 23 de abril.
Esta exposição tem a curadoria do diretor do museu, Luiz Humberto Marcos, e assenta numa perspetiva dinâmica, com a incorporação progressiva de novas peças, ao longo dos meses, até setembro.
A mostra está dividida em oito grupos temáticas, começando por diferentes marcos históricos que antecederam a primeira Lei de Imprensa portuguesa, subsequente à revolta liberal do Porto (1820) e promulgada a 12 de julho de 1821, pelo rei D. João VI.
Esta lei é o centro da mostra que termina com a Lei de Imprensa aprovada em 1975, considerada a mais livre de todas.
O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto todos os dias das 14.30h-18.30h.
O livro “Teorias do Nada”, de Jorge Braga, vai ser lançado, do dia 10 de julho, às 17 H, no Museu Nacional da Imprensa.
Trata-se de um edição sobre cartoon e fotografia satírico -humorista.
A obra reflete algumas considerações sobre a complexidade da vida, o efémero, o duro, o precário, o mesquinho, o agressivo, o mundo de pressão e preocupações, sem tempo para o viver.
Os desenhos percorrem temas como capitalismo e mercado, a religião, o casamento, a Covid 19, multiculturalismo, o diferentes características humanas e instituições sociais.
O autor, artista plástico, que se distingue por uma grande experiência profissional arquitetura, desenho, pintura, ilustração, fotografia e vídeo, e a sua atividade como cartoonista em 1988.
Alguns dos seus trabalhos foram selecionados para vários Festivais internacionais de Cartoons, designadamente o Concurso Europeu de cartoons “Desigualdades, descriminações e preconceitos” e 10º Porto Cartoon-World Festival, ambos organizados pelo Museu Nacional da Imprensa.
Jorge Braga realizou a Instalação de Cartoons na Fábrica da Pólvora em Oeiras, Portugal e a Exposição itinerante de Cartoons com Instalação, Pintura, Vídeos (campanha contra a exploração infantil), em Roma, Siena, Florença, Pescara, Itália em 2001 e na Casa Pia, Lisboa, Portugal em 2004.
Trabalhou em Arquitetura em mais de 50 projetos, em Pintura, Fotografia e Vídeo, Ilustração entre outros dos livros escolares “Portuguesíssimo” e “Ao virar da página” da Porto Editora.
Realizou várias exposições de Arte Contemporânea em Portugal, Espanha, Itália, Holanda, Irlanda, Eslovénia.
É atualmente o Presidente da Associação Cultural Ar Evento.
PortoCartoon em Ponte da Barca A circum-navegação de Magalhães vista pelo humor internacional
Cerca de oitenta caricaturas sobre Fernão de Magalhães vão estar em exposição no Centro Interpretativo Fernão de Magalhães, de Ponte da Barca a partir de 19 de junho. Trata-se de uma iniciativa do PortoCartoon-World Festival, em parceria com aquele município minhoto.
A figura mundial da história dos Descobrimentos, que há mais de 500 anos iniciou a primeira viagem de circum-navegação, é homenageada por dezenas de artistas de humor de vários países.
Patentes nesta mostra estão obras de artistas de diversos cantos do mundo, designadamente do Brasil, Bulgária, China, Colômbia, Egipto, Espanha, Indonésia, Emiratos Árabes Unidos, Irão, Itália, Perú, Polónia, Portugal, Quénia e Rússia.
No âmbito do Prémio Especial de Caricatura do PortoCartoon-World Festival, setor criado pelo Museu Nacional da Imprensa em 2013, a figura de Magalhães teve larga repercussão no meio artístico.
Este prémio especial homenageou, nas edições anteriores, figuras como Chaplin, Picasso, Hemingway, Woody Allen, Mandela, Bob Dylan, Guterres, Saramago, Manoel Oliveira, Siza Vieira, Cristiano Ronaldo, Chico Buarque e Amália, entre outras.
A exposição começou a sua itinerância em Gaia, onde esteve patente, de junho a setembro 2019, no Espaço Corpus Christi, em articulação com a respetiva Câmara Municipal.
Em 2020, no âmbito das Comemorações dos Descobrimentos, algumas das caricaturas de Fernão de Magalhães acompanharam a viagem de circum-navegação do Navio-Escola Sagres, até à sua interrupção por causa da covid 19. Posteriormente, parte da mostra foi também apresentada na Presidência do Conselho de Ministros. Recentemente, a exposição foi apresentada em Lagos.
A mostra tem a curadoria do Diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos, e apresenta, de forma divertida e reflexiva, o impacto daquela viagem no mundo. A Estrutura da Missão das Comemorações do V Centenário da Circum-navegação apoia esta mostra que ficará patente até 16 de julho.
O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto todos os dias das 14.30h-18.30h.
Fernando Pessoa no Museu da Imprensa Poema e vídeo-livro no aniversário do poeta
A celebração do 133º aniversário de Fernando Pessoa, a 13 de junho, vai ser feita no Museu Nacional da Imprensa com o lançamento de uma obra especial e a leitura de “Na floresta do alheamento”. Este texto de Fernando Pessoa consta de um vídeo-livro e será lido por António Domingos, autor de quatro ilustrações que integram a edição.A reprodução de uma quinta aguarela faz parte de uma edição fine art de 100 exemplares, numerada e assinada pelo autor, e que acrescenta ao livro uma usb.drive com a gravação da leitura do texto.
As edições desta obra de Pessoa, integrada no Livro do Desassossego, estarão à venda na sessão de 13 de junho, às 17 horas, no Museu. Têm a chancela da editora Tempus_Art, um projeto singular no universo da língua portuguesa.
António Domingos, professor e artista plástico, tem-se afirmado como dizedor de Pessoa, em vários espaços culturais, e há pouco tempo esteve no Museu com “O Senhor Engenheiro”.
A partir de hoje (24.05), os 80 anos de Bob Dylan estão a ser homenageados no ciberespaço pelo PortoCartoon-World Festival, em www.cartoonvirtualmuseum.org
Trata-se de uma exposição virtual com 120 caricaturas feitas por artistas de vários cantos do mundo.
Trata-se do maior conjunto de peças artísticas, reunidas no âmbito do Prémio de Caricatura do PortoCartoon.
Este prémio, criado em 2013, já homenageou Hemingway, Chaplin, Picasso, Woody Allen, Amália Rodrigues e Cristiano Ronaldo, mas nenhuma destas figuras congregou tantas participações como Dylan.
As caricaturas patentes nesta mostra virtual são o resultado do Prémio Especial de Caricatura do PortoCartoon realizado em 2019.
O lápis de dezenas de artistas revela um ídolo especial que não gosta de holofotes fora do palco. Com muito humor, mostram-se inúmeros cambiantes da personalidade de Bob Dylan.
A exposição pode ser visitada, de forma interativa, no museu virtual do cartoon, entidade criada pelo Museu Nacional da Imprensa e lançada na internet, em 2005. Este lançamento contou com a presença da ministra da Cultura, Pires de Lima, e Georges Wolinski, então presidente do Júri do PortoCartoon.
Exposição de 1821 até ’25 de abril’ Bicentenário da Liberdade de Imprensa
O Museu Nacional da Imprensa abre no dia 23, 6ª feira, pelas 16h, a exposição documental “Bicentenário da Liberdade de Imprensa”.
No seu conjunto , as dezenas de peças mostram como a história da liberdade de imprensa se tem forjado ao longo dos séculos, desde Gutenberg.
A exposição está dividida em oito grupos temáticas, começando por diferentes marcos históricos que antecederam a primeira Lei de Imprensa portuguesa, subsequente à revolta liberal do Porto (1820) e discutidas pelas Cortes em 1821.
Esta lei que estava em discussão há duzentos anos é o centro da mostra que termina com a Lei de Imprensa aprovada em 1975, considerada a mais livre de todas.
Para mostrar que a Liberdade de imprensa sempre foi sujeita a diferentes ameaças ao longo de séculos, a exposição apresenta os momentos mais sensíveis das mudanças ocorridas desde 1821 até 1974. Neste contexto, podem ser apreciadas várias peças singulares que foram alvo da repressão e censura, tanto pela Inquisição, como pela ditadura de Salazar e Marcelo Caetano. Há também manifestos e jornais clandestinos.
Uma das secções da mostra evidencia a importância do humor no combate à censura, através de desenhos de grandes caricaturistas, como Bordallo Pinheito, Stuart, Leal da Câmara, Valença e Jão Abel Manta, entre outros.
A exposição tem a curadoria do diretor do museu, Luiz Humberto Marcos, e assenta numa perspetiva dinâmica, de incorporação progressiva de novas peças, ao longo dos meses, até setembro.
O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto de 2ª a 6ª feira das 14.30h-18.30h (por imposição do confinamento não abre ao fim de semana).
Exposição Museu da Imprensa “25 de abril em Cartaz” na Câmara de Boticas
Abre no dia 22 de abril, no Edifício da Câmara Municipal de Boticas, a exposição documental ”25 de abril em Cartaz”, numa iniciativa conjunta do município transmontano e do Museu Nacional da Imprensa (MNI).
A mostra documental é constituída por cerca de 40 peças, resultado de uma pequena seleção das centenas de cartazes que o Museu possui alusivos ao “25 de Abril”.
A exposição incorpora alguns dos ícones do “25 de Abril”, podendo ser vistos cartazes de Vieira da Silva, João Abel Manta e Vespeira, entre outros. Muitos deles aludem à relação Povo-MFA que marcou profundamente a “revolução dos cravos”.
A exposição tem a curadoria do Diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos.
O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto de 2ª a 6ª feira das 14.30h-18.30h (por imposição do confinamento não abre ao fim de semana).
O Museu Nacional da Imprensa e o “Museo de la Caricatura” estão unidos desde 22 de novembro, através de um protocolo assinado na Cidade do México.
O acordo de cooperação foi oficializado pelo presidente da Sociedad Mexicana de Caricaturistas (entidade detentora do Museo de la Caricatura), Jesús Juan Terrazas Campos, e pelo diretor do Museu Nacional da Imprensa, Luiz Humberto Marcos, numa cerimónia simples, na sede do museu mexicano, em plena zona histórica, classificada pela Unesco como património cultural da humanidade.
A assinatura deste convénio foi testemunhada por Angel Bolígan, um dos cartunistas mais premiados do mundo, que já recebeu vários trofeus do PortoCartoon.
O protocolo visa “a cooperação no desenvolvimento de iniciativas conjuntas para o reforço dos laços culturais entre o México e Portugal, através da valorização da linguagem universal do humor”.
Fortalecendo o eixo do cartoon do MNI e ampliando a dimensão internacional resultante do PortoCartoon, serão promovidas exposições temporárias, estudos, conferências e debates sobre temas relacionados com a imprensa e o papel do humor na sociedade.
O Museo de la Caricatura está instalado no antigo Colégio de Cristo, renovado após o sismo de setembro de 1985. Em 1987, o edifício foi entregue à Sociedade Mexicana de Caricaturistas, com a condição de ser criado um museu para mostrar a história do México, através da obra de grandes caricaturistas.Este protocolo aumenta para 10 o número de convénios internacionais celebrados pelo MNI.
A exposição A “descoberta” e o riso, do Museu Nacional da Imprensa, vai estar patente na FIL Guadalajara 2018, de 24 novembro a 2 dezembro.
A mostra sobre o ‘pai da imprensa’ apresenta cerca de meia centena de cartuns enviados ao PortoCartoon-World Festival.
Estão representados 17 países (10 europeus, dois da América Latina e três da Ásia) de grandes caricaturistas, alguns deles vencedores de importantes prémios internacionais.
Os cartoons ajudam a compreender a importância da “descoberta” da imprensa de caracteres móveis. Foi com ela que o livro começou a democratizar-se.
Através do humor patenteado na mostra, o Museu Nacional da Imprensa, organizador do PortoCartoon, pretende reforçar a multiculturalidade que faz parte da natureza do próprio festival, como ponte entre culturas, regiões e países.
Com esta exposição, cruzam-se duas linhas de um projeto museológico: a do “patrono” da imprensa, com a da linguagem universal do cartoon.
Durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara/2018, dedicada a Portugal, queremos estar presentes à distância de um clic.
Centenário de Mandela com PortoCartoon em S. Paulo
O centenário do nascimento de Nelson Mandela está a ser celebrado, em S. Paulo, com desenhos do PortoCartoon World Festival, de 25 de agosto a 14 de outubro.
Esta é uma das três mostras do festival do Porto que estão presentes no 45º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, naquela cidade, que assim assinala o 20º aniversário do PortoCartoon.
Os principais trabalhos do Prémio Especial de Caricatura Mandela, apresentado no PortoCartoon de 2014, integram a mostra do Casarão do Turismo de Piracicaba, cidade do norte de S. Paulo, com 400 mil habitantes, que organiza um dos certames de humor mais antigos do mundo. Entre as dezenas de caricaturas figura o 1º prémio atribuído a André Carrilho e os melhores desenhos de artistas da Alemanha, Irão, Brasil, Bulgária, Itália, Argentina, Croácia, Hungria, entre outros países.
Outra exposição corresponde ao tema Turismo, do PortoCartoon 2017, e está apresentada no Centro Cultural do Engenho, conjuntamente com as mostras principais do 45º Salão de Piracicaba.
A terceira mostra é alusiva às duas décadas do festival do Porto, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa (MNI), e figura em painéis de grandes dimensões, espalhados pela Rua do Porto (do rio Piracicaba). Esta rua está sobredenominada de Rua do PortoCartoon e mostra 40 cartoons relativos aos grandes prémios e 2ºs prémios dos vinte anos do PortoCartoon, inaugurado em 1998, pelo presidente da República Jorge Sampaio.
Além dos 40 desenhos apresentam-se momentos da proclamação do Porto-Capital do Cartoon feita em 2008 e do roteiro do humor com a presença de artistas brasileiros e de outros países.
Novo Protocolo
Esta iniciativa integra-se numa parceria que existe desde 2005, entre o PortoCartoon e o Salão de Piracicaba, baseada num protocolo assinado pelo Prefeito (presidente da Câmara) de Piracicaba e pelo diretor do Museu Nacional da Imprensa. Barjas Negri e Luiz Humberto Marcos assinaram, na inauguração do 45º salão, um novo contrato de parceria, visando o reforço das relações institucionais.
Refira-se que, neste momento, no âmbito da mesma parceria, está patente no Via Catarina (Porto) uma exposição de Piracicaba, inaugurada no dia 22 de junho, com a presença de Paulo Caruso, um dos nomes maiores do humor brasileiro, e de outros artistas.
As relações institucionais existentes desde 2005, entre a autarquia de S. Paulo e o MNI têm permitido a realização de várias exposições e outras atividades no Brasil e em Portugal.
Esta parceria foi abordada numa conferência de Luiz Humberto Marcos na Universidade de Anhanguera, no dia 20, e no programa Roda Viva da TV Cultura, no dia 23, em S. Paulo, durante o qual o diretor do MNI foi entrevistado por jornalistas e artistas do humor.
O Museu Nacional da Imprensa e o Museu da Imprensa Nacional, de Brasília, estão unidos desde 3 de Dezembro, através de um protocolo assinado na capital brasileira.
Trata-se de um acordo de cooperação oficializado pelo director-geral da Imprensa Nacional, Fernando Tolentino de Souza Vieira e pelo presidente da Direcção da AMI e director do Museu Nacional da Imprensa, Luís Humberto Marcos.
O protocolo visa “a cooperação no desenvolvimento de iniciativas conjuntas para o reforço dos laços culturais entre o Brasil e Portugal, quer através da valorização do papel da imprensa e da sua história em geral, quer através do lastro da imprensa da Lusofonia”.
De acordo com a Cláusula nº 2, ambas as entidades “promoverão exposições temporárias, estudos, conferências e debates sobre temas relacionados com a Imprensa e as Artes Gráficas, de acordo com um plano periodicamente estabelecido e aceite por ambas as partes.Antes desta assinatura já tinha havido uma cooperação que deu lugar à reprodução de um prelo do Séc. XVIII que integra a exposição permanente do MNI e cuja réplica foi apresentada nas comemorações do bicentenário da imprensa brasileira, em Brasília.
As relações do Museu Nacional da Imprensa com Piracicaba vão ser intensificadas com a realização de um Salão de Humor Luso-Brasileiro. O futuro salão, de âmbito bienal, abrirá alternadamente em Portugal e no Brasil, podendo ainda fazer itinerância por outros países.
Esta iniciativa faz parte de uma carta de Intenções assinada, em Junho, na cidade do Porto, no âmbito do Protocolo de Cooperação firmado em 2005 no Brasil, pelo Prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, ex-ministro da Saúde do governo de Fernando Henrique Cardoso e pelo director do MNI e do PortoCartoon-World Festival, Luís Humberto Marcos.
Dando continuidade à excelente colaboração existente entre as duas entidades, o Museu Nacional da Imprensa compromete-se também a colaborar com a Prefeitura de Piracicaba na implementação e acompanhamento técnico-científico de uma Exposição Permanente de Desenho de Humor, nos mesmos moldes da Galeria Internacional do Cartoon, existente na sede do museu português.