Monthly Archives: Abril 2010

De Grândola a Viana do Castelo
Museu da Imprensa
espalha o “25 de Abril”
O Museu Nacional da Imprensa está a assinalar, a “revolução dos cravos”, apresentando diferentes exposições em várias regiões, desde Grândola ao Alto Minho.

As duas primeiras exposições são sobre cartazes relativos ao “25 de Abril” e vão ficar patentes, em Viana do Castelo e na Covilhã, em iniciativas conjuntas com as respectivas autarquias. Nos Antigos Paços do Concelho da capital do Alto Minho, fica patente a exposição “Cartazes de Abril” e na Associação Recreativa Campos Melo, na Covilhã, outra mostra denominada “25 de Abril em Cartaz”.

Ambas as exposições apresentam uma selecção das centenas de cartazes que o Museu da Imprensa possui sobre o Movimento dos Capitães de Abril. “A poesia está na rua”, de Vieira da Silva, e “O Povo e o MFA”, de João Abel Manta, são dois dos ícones gráficos expostos.

Abril Vinil no Porto

Na sede do Museu Nacional da Imprensa vai estar patente, a partir de domingo, dia 18, a exposição “Abril Vinil”, com uma centena de discos de 33 e 45 rotações, editados no período revolucionário do “pós 25 de Abril” de 1974. As respectivas capas evidenciam diferentes qualidades gráficas ao nível do arranjo e da diversidade de meios de impressão.

A mostra inclui algumas raridades discográficas e relembra canções de algumas das mais importantes vozes nacionais como Zeca Afonso, Fausto, Amália, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho e Vitorino, entre outros. “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso, “Somos Livres” de Ermelinda Duarte, “Cravo Vermelho ao peito” de José Barata Moura e “A Revolução em Marcha” de Tonicha, são alguns dos discos que podem ser apreciados nesta mostra, a par dos vinis dos poetas Manuel Alegre e Ary dos Santos e do actor Mário Viegas.

Censura, livros e jornais

A partir de 23 de Abril, três outras exposições estarão patentes em Grândola, Covilhã (dia 24) e Vizela (dia 25), igualmente promovidas pelos respectivos municípios. Na Biblioteca Municipal da vila alentejana, a exposição “Lápis Azul – A censura no Estado Novo” apresenta dezenas de documentos ilustrativos do largo espectro da Censura que vigorou durante 48 anos em Portugal, até ao “25 de Abril”. Alguns documentos são mesmo relativos à censura noticiosa do próprio “movimento dos capitães”, quando ainda não estava confirmada a queda da ditadura.

No Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã, ficará patente, a partir de 24 de Abril, a exposição “Livros Proibidos na ditadura de Salazar”. Trata-se de uma mostra que apresenta dezenas de livros censurados, autos de apreensão originais, bem como textos sobre literatura e escritores cortados pelo “lápis azul”.

A Casa do Povo de Vizela vai acolher a exposição “Jornais de Abril”, uma mostra constituída pelos principais jornais portugueses publicados quer no 25 de Abril de 1974, quer nos dias seguintes. Na altura, as manchetes dos jornais encheram-se de notícias sobre a queda da ditadura e as perspectivas de liberdade para Portugal.

As seis exposições, evocativas dos 36 anos de “Abril”, inserem-se na política de descentralização cultural iniciada pelo Museu da Imprensa, logo em 1997, aquando da sua inauguração.


Diário de Lisboa – “Jornais de Abril”

A Planicie – “Livros Proibidos”

Cartaz MFA – “Cartazes de Abril”
“25 de Abril em cartaz”
“Amália – O meu amor é marinheiro” – Abril Vinil
República: 100 anos, 100 livros
Museu Nacional da Imprensa
na Feira do Livro de Braga
Uma exposição alusiva ao centenário da República, produzida pelo Museu Nacional da Imprensa, vai estar patente na Feira do Livro de Braga que abre no dia 24 de Abril, no Parque de Exposições bracarense.
 
Tal como o próprio título da exposição indica – “República: 100 anos, 100 livros” – estará patente uma centena de títulos, com destaque para os livros que, pouco depois do “5 de Outubro”, foram escritos sobre o tema.
 
A exposição reúne também algumas publicações periódicas da época, designadamente humorísticas, pertencentes à colecção do Museu Nacional da Imprensa.
 
Ocupando uma área central da Feira, a mostra reparte-se por várias vitrinas e painéis e faz uma alusão à revolta republicana do “31 de Janeiro” (1891), no Porto.
 
Esta iniciativa insere-se num conjunto de actividades programadas por aquele museu, sobre a “República e a Imprensa”.
Manuela de Azevedo
Lançou livro em Viseu
A jornalista Manuela de Azevedo lançou, no dia 6 de Março, em Viseu, o seu último livro “Memória de um Mulher de Letras”. A iniciativa do Museu Nacional da Imprensa teve lugar na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, seguindo-se-lhe uma sessão de autógrafos.

A sessão contou com a presença da Vereadora da Cultura, Ana Paula Santana, em representação da Câmara Municipal de Viseu
   

     


 

 

Exposição de Jornais Escolares
no Museu Nacional da Imprensa

Está patente até dia 31 de Maio, no Museu Nacional da Imprensa, uma Exposição de Jornais Escolares subordinada ao tema “Por que é que a política também é para nós?”. Apresenta os jornais que participaram na edição 2008/2009 do Concurso Nacional de Jornais Escolares, promovido pelo Projecto “Público na Escola”.

Constituída por mais de 120 jornais, a exposição destaca as 26 publicações premiadas, provenientes de escolas do pré-escolar, ensino básico, secundário e profissional de todo o país.
As publicações distribuem-se por escalões correspondentes ao grau de ensino da escola participante. Os jornais electrónicos premiados estão disponíveis através de uma aplicação multimédia.
O concurso pretende ser um estímulo à promoção da leitura e da escrita, assim como do desenvolvimento da crítica e da cidadania.




 

 

 
Cartunista da Polónia
vence o XII PortoCartoon

 
Jerzy Gluszek, da Polónia, foi o vencedor do Grande Prémio do XII PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, subordinado ao tema “Aviões e Máquinas Voadoras”.
O segundo Prémio foi atribuído a Mahmood Azadnia, do Irão e o terceiro a Stefaan Provijn, da Bélgica.
O tema escolhido teve por objectivo homenagiar o pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão que em 1709 fez subir o seu aeróstato, em Lisboa.
A elevada qualidade dos trabalhos, levou o júri internacional a atribuir ainda 18 Menções Honrosas a artistas de 11 países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil (3), Cuba, Escócia, França, Irão (2), Portugal (3), Roménia e Turquia (3).
A organização registou a participação de seiscentos humoristas de 71 países, com cerca de 2100 desenhos. O Irão é o país com mais participantes – mais de 90 cartunistas, com 322 desenhos – logo seguidos do Brasil, Turquia, Roménia, Sérvia e da China. Especial destaque merece a participação de 45 mulheres, 16 das quais são do Irão, e a apresentação de vérias peças escultóricas.
O PortoCartoon-World Festival é considerado pela FECO (Federation of Cartoonists’ Organizations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo, o que coloca Portugal no pódio dos concursos de Humor.
O Júri internacional do XII PortoCartoon foi presidido por Georges Wolinski (França) e integrou ainda: Peter Nieuwendijk, Presidente-geral da Feco (Holanda); Xaquín Marín, ex-Director do Museo de Humor de Fene (Espanha); Luís Mendonça, Representante da Faculdade de Belas Artes do Porto e Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa.
Os vencedores do XII PortoCartoon receberão os troféus e os prémios durante a cerimónia de abertura da exposição que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em Junho, aquando das Festas do S. João.
Várias centenas de milhares de visitantes já visitaram as onze edições do PortoCartoon realizadas nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, e nas diferentes cidades por onde passaram as exposições, incluindo Argentina, Brasil, França, Espanha e México.

1º Prémio
Jerzy Gluszek – Polónia – In the air tonight”

2º Prémio
Mahmood Azadina – Irão – Air Bus

3º Prémio
Stefaan Provijn – Bélgica – “A plane built on hope”
Concurso “Eu fotografei o Muro”
Dá três prémios e sete menções honrosas

Filipe Fonseca foi o vencedor do concurso “Eu fotografei o Muro” lançado em Novembro pelo Museu Nacional da Imprensa e pelo Jornal de Notícias, no âmbito de uma exposição evocativa da queda do Muro de Berlim, em 1989. O 2º e o 3º prémio foram atribuídos a André Carvalho e Jean Marie Lemazurier, respectivamente.
O Júri decidiu também atribuir sete menções honrosas, duas das quais a outras fotografias dos vencedores do 2º e 3º prémio. As restantes menções honrosas foram atribuídas a: Célia Nogueira (Foto nº 12); Marta Marques (Foto nº 45); Miguel Bandeira (Foto nº 56) e Pedro Barros (Foto nº60).
O concurso, destinado ao público em geral, tinha por objectivo recolher testemunhos fotográficos da passagem dos cidadãos pelo “Muro da Vergonha” e contou com mais de 70 fotografias, vindas não só de Portugal, mas também do Brasil, França e Áustria.
A temática, a estética fotográfica e o valor documental e simbólico das imagens constituíram os factores analíticos seguidos pelo júri do concurso, constituído por Maria do Carmo Serén, especialista e ex-conselheira do Centro Português de Fotografia, Alfredo Leite, Director Adjunto do JN, e Luís Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa.
Os prémios, constituídos por bibliografia variada, serão entregues em sessão pública, nas instalações do Museu Nacional da Imprensa, em data a indicar oportunamente.
Todas as fotografias recebidas estão disponíveis numa galeria virtual, no sítio oficial do Museu, localizável em http://www.museudaimprensa.pt/ e no JN em www.jn.pt
 


1º Prémio – Fotografia nº 27,
de Filipe Fonseca

2º Prémio – Fotografia nº 3,
de André Carvalho

3º Prémio – Fotografia nº 32,
de Jean Marie Lemazurier