Abre no dia 1 de dezembro, no Alameda Shop & Spot , a exposição virtual “Água viva/Terra viva”.

O desafio humorístico de “Água viva/Terra viva” atraiu centenas de cartunistas de todo o mundo e chama a atenção para uma grave preocupação mundial: a escassez de água potável. Há milhões de pessoas sem ela. Trata-se de um drama humanitário, agravado pelo risco da mercantilização monopolista da água, em diversas partes do mundo.

Grandes nomes do humor mundial estão presentes. O “mar de água engarrafada” foi Grande Prémio, há anos, e constitui uma marca do autor canadiano Diego Herrera (Yayo).

Enquanto não reabre a galeria Art Spot, por razões relacionadas com a pandemia, têm sido exibidas, desde abril, várias exposições virtuais de humor do Museu Nacional da Imprensa/PortoCartoon. As  diferentes mostras continuam disponíveis virtualmente na página web do Alameda Shopping, evidenciando uma iniciativa singular no panorama cultural.

Agua Viva/ Terra Viva é a nona mostra do PortoCartoon/Alameda Shop & Spot acessível no ciberespaço. Em sintonia com a época natalícia anormal deste ano,  um dos desenhos mostra o pai natal com um presente especial: garrafas de água!

– Texto em mirandês também premiado

O escritor e jornalista Tiago Salazar foi o vencedor da 20ª edição do Concurso Textos de Amor Manuel António Pina, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa (MNI). O texto vencedor do 1º prémio – Mal me Quero – é uma peça em um ato e aborda de forma intensa os conflitos psicológicos do amor.

O Júri premiou ainda treze autores, dois dos quais com 8 anos.

Para o segundo prémio o Júri escolheu  “A Anfitriã”, de Daniela Costa, e para terceiro o texto de Maria Teresa de Jesus Vaz Rodrigues “Ternura Tresmalhada”, que tem a particularidade de apresentar um poema em mirandês

Foram atribuídas, ainda, 9 Menções Honrosas: a Sérgio Firmino Soares Mendes, com o texto “Amor especular”, a António Monteiro de Aguiar Oliveira, com a “C H U V A”, a António Moutinho, com o texto “Do meu telhado vê-se África”, a Maria Manuela L.C. Morais, com o texto “Interrail”, a António Miguel Marques Ferreira, com a “FUGA”, a Alberto Pereira, com o texto “MULHER AMPLIADA DE COLMEIAS”, a Linda Rodrigues, com  “O Pires da dona Amelinha”, a Vítor Oliveira, com o texto “CINDERELA” e a Guilherme Correia, com “Fios Vermelhos”.

Este ano, pela primeira vez, foi atribuído o “Prémio Infanto-Juvenil” a dois alunos do 2.º ano do 1.º Ciclo, de Odivelas, Diana Silva e João Silva, com os textos “A viagem de avião” e “O Casamento”, respetivamente.

O Júri, constituído por José Luis Pires Laranjeira (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), Luísa Paolinelli (Universidade da Madeira) e Luiz Humberto Marcos (diretor do MNI), salientou a qualidade geral dos trabalhos concorrentes e sublinhou a difícil tarefa de selecionar os catorze premiados, provenientes de vários pontos do País.

Devido às restrições impostas pela pandemia, a cerimónia de entrega de prémios decorrerá em 2021, em data a anunciar oportunamente.