Uma exposição com dezenas de ‘Livros Proibidos na Ditadura’ abriu no dia 21, no Museu Nacional da Imprensa, como evocação do “25 de Abril ” de 1974. A mostra apresenta, além dos livros, vários autos de apreensão feitos em Portugal continental e nas diferentes ex-colónias, como Timor, Moçambique e Angola. Mário Soares, Manuel Alegre, António José Saraiva, José Cardoso Pires, Raul Rego, Jorge de Sena, Egas Moniz, José Afonso, Ary dos Santos, Fidel Castro, Marx, Lenine e Darwin são só alguns dos autores cujos livros foram apreendidos e estão patentes na mostra. |
O anúncio da morte do escritor Alves Redol n’O Primeiro de Janeiro, um texto de José Saramago no Jornal do Fundão, a entrevista a Aquilino Ribeiro no Jornal de Notícias, foram alguns dos artigos cortados na época e que também podem ser vistos agora.
A exposição pretende mostrar ao público em geral, a máquina destruidora do pensamento e da literatura que vigorou em Portugal durante a “ditadura de Salazar e Marcelo Caetano”. Mais do que documentar os anos em que vigorou a Censura, esta exposição visa chamar a atenção de todos para a importância da liberdade, reconquistada no 25 de Abril de 1974. A mostra ficará patente até 31 de Maio, na Galeria de Exposições Temporárias do museu, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo e a cinco minutos da Estação CP/Metro de Campanhã. Pode ser visitada todos os dias, entre as 15h e as 20h.
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Exposição no Museu da Imprensa Evocar o ’25 de Abril’com ‘livros proibidos’ |