Georges Wolinski, um dos jornalistas assassinados durante o atentado contra o jornal humorístico Charlie Hebdo, é homenageado no Museu de Imprensa – Madeira, em Câmara de Lobos, com uma exposição especial de originais, livros, revistas (Paris-Match) e jornais (Charlie Hebdo e Hara-Kiri). A mostra é composta por cerca de 200 peças e contempla ainda um Cabinet Rouge, que reúne desenhos originais dirigidos a um público adulto. |
“Wolinski, o inconformista”, pretende evidenciar a figura do autor de humor mais publicado em França, cuja carreira jornalística tinha mais de 52 anos.
O homenageado trabalhava, até ao massacre de Paris, no Charlie Hebdo, Paris Match e no Journal du Dimanche, depois de ter colaborado com muitas outras publicações como o Libération, Hara-Kiri e L’ Écho des Savanes. A exposição é comissariada por Luís Humberto Marcos, Diretor do Museu Nacional da Imprensa (MNI), e integra-se na parceria existente entre o museu madeirense e o MNI. Georges Wolinski era, desde 2004, Presidente do Júri do PortoCartoon World Festival. Desta estreita relação com o festival, e das suas frequentes vindas ao Porto, resultaram algumas crónicas suas sobre essa cidade no Charlie Hebdo. O Museu Nacional da Imprensa apresentou, em 2012, a primeira exposição de Wolinski fora de França. Wolinski esteve presente na inauguração, tendo sido nessa altura perspetivadas outras mostras, uma delas precisamente na Madeira. Na altura, Wolinski manifestou vivo interesse em estar presente na inauguração. De 27 de Fevereiro até 20 de Abril |
Wolinski, o Inconformista leva Charlie Hebdo à Madeira |