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PortoCartoon-World Festival no Fólio 2016
Utopia com Humor no Fólio 2016

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Dezenas de desenhos do PortoCartoon, cujo tema remete para a Utopia de Thomas More, estão em exposição no Fólio, em sintonia com o tema escolhido para a segunda edição deste festival.

Está em exibição uma seleção dos melhores trabalhos do PortoCartoon 2016, com particular referência à Utopia do Entendimento Mundial. Neste contexto integra-se o desenho de Plantu, desenhador-estrela de Le Monde (1ª pág.) que venceu este ano o ‘Prémio da Cultura Europeia’, conjuntamente com Eduardo Lourenço.

O desenho de Plantu tem uma grande particularidade: as inscrições estão em português – Viva a Utopia! – numa clara alusão ao protagonista da Utopia, o navegador português Rafael Hitlodeu, a quem fizemos referência no convite inicial lançado em 2015 aos cartunistas internacionais.

A mostra, comissariada pelo Diretor do MNI, Luís Humberto Marcos, estará patente até ao dia 2 de outubro.

Votação aberta ao público

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Neste Festival, os visitantes poderão votar para o ‘prémio do público‘ do PortoCartoon 2016, numa urna colocada no espaço expositivo. A votação recairá sobre os desenhos destacados pelo Júri (premiados e finalistas). Outras três urnas estão colocadas junto das exposições do Aeroporto do Porto, da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e do Museu Nacional da Imprensa.

Esta votação está aberta a nível mundial, sendo que os cibernautas de qualquer parte do mundo poderão votar através de uma urna virtual patente no Museu Virtual do Cartoon.

Museu Nacional da Imprensa
na 12.ª Feira Tijuana – Porto
O Museu Nacional da Imprensa estará presente na 12.ª Feira Tijuana, nos dias 8 e 9 de Outubro, naquela que é a primeira presença desta feira de arte impressa  na cidade do Porto.

Além da exposição, que contará com inúmeros artistas, haverá também programação paralela recheada de atividades.

O Museu marca presença na Feira com a exposição de um prelo de provas com rolo e de uma caixa tipográfica. Além da contemplação das peças, os visitantes serão desafiados a experimentar as antigas técnicas de composição e de impressão manuais pelas mãos experientes do ex-tipógrafo Álvaro Pedreira. Imperdível!

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Oficinas de Técnicas de Impressão em Outubro
Oficinas de Técnicas de Impressão com a Chapa Azul

Estas oficinas, organizadas pelo Museu Nacional da Imprensa e dinamizadas pela Chapa Azul, propõem explorar técnicas simples e versáteis. Muitas delas já são conhecidas, no entanto, aqui apresentam-se de forma alternativa, procurando valorizar e explorar materiais alternativos para uma produção artística original e divertida.

Trata-se de um exercício saudável que valoriza a especificidade e potencialidades de materiais diferentes e recicláveis, numa actividade comprometida ecologicamente e com resultados estéticos criativos e originais.

Calendarização e Técnicas:

Dia 1, das 14h30 às 17h30 – Impressão com matrizes de plástico
Dia 8, das 10h00 às 13h00 – Ex-Libris – Linogravura
Dia 8, das 14h30 às 17h30 – Carimbos
Dia 22, das 10h00 às 13h00 – Monotipia/Monoimpressão
Dia 22, das 14h30 às 17h30 – Gravura em metal (Sessão 1)
Dia 29, das 10h00 às 13h00 – Matriz com stêncil
Dia 29, das 14h30 às 17h30 -| Gravura em metal (Sessão 2)

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Museu da Imprensa lançou Galeria Virtual sobre
Manuela de Azevedo
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O Museu Nacional da Imprensa apresentou em 31 de agosto, em Lisboa, uma galeria virtual sobre a jornalista e escritora Manuela de Azevedo que nesse dia fez 105 anos. A sessão decorreu na sede do Sindicato dos Jornalistas, com a presença da aniversariante.

Esta Galeria mostra fotografias, entrevistas em vídeo, recortes com textos da jornalista desde os anos 40 do Séc. XX, além de um autorretrato e de uma bibliografia. Coordenada pelo diretor do Museu, Luís Humberto Marcos, a galeria abre um esboço panorâmico sobre a jornalista e escritora que desafia a natureza, continuando atenta ao que se passa no mundo e com um novo livro em preparação, sobre cartas.

Nascida em 31 de agosto de 1911, Manuela de Azevedo   viveu as duas Grandes Guerras, assistiu à Grande Depressão e atravessou o Estado Novo, viu várias textos seus censurados pela ditadura e a primeira mulher portuguesa a receber a carteira profissional de jornalista. Começou como redatora do jornal República, depois foi chefe de redação da Vida Mundial, seguiu depois para o Diário de Lisboa, onde iniciou a reportagem em série, e terminou a carreira de jornalista no Diário de Notícias, com 85 anos. Além de jornalista e crítica de teatro, Manuela de Azevedo é conhecida pela criação da Casa-Memória de Camões, em Constância, e pela sua obra literária composta de romances, ensaios e de um livro de poemas – Claridade – prefaciado do Aquilino Ribeiro.

Nos últimos anos escreveu várias obras, quatro das quais editadas pelo Museu Nacional da Imprensa: Memória de uma Mulher de Letras (2009), Sinfonia Completa (2013), Foto-Autorretrato (2014),O Pão que o Diabo amassou (2015).

A Galeria Virtual Manuela de Azevedo é um projeto em construção, aberto a novos contributos informativos.

PortoCartoon: Utopia com Humor no Fólio 2016
O tema do PortoCartoon 2016 está em sintonia com o FOLIO 2016.
Em Óbidos, pode ser vista uma seleção com os melhores desenhos do humor internacional sobre Entendimento Mundial/Utopia.
Mesmo que se apele ao entendimento mundial, os lápis do humor deslizam para as crateras do desentendimento, ou seja para a denúncia das contradições do poder, em diferentes instâncias.

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O desenho vencedor é muito forte. O sino é bem maior que os barcos do desespero. Por mais que o toquem, a insensibilidade estelar tem sido evidente numa Europa que foge para os paraísos fiscais, insensível aos gritos de humanidade. Thomas More referia há 500 anos, na sua Utopia, que “a desonestidade da ganância de alguns converteu-se em calamidade”.

A calamidade não acabou. Pelo contrário, espalhou-se.
O sino, insensível aos desesperos da humanidade, assinala bem os tempos que vivemos hoje.

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Uma das exceções mais assinaláveis à linha do ‘desentendimento global’ é a participação de Plantu (estrela de Le Monde). Clarividente no apelo, ele faz uma homenagem ao entendimento utópico. Com esta particularidade: grita em português “Viva a Utopia”.Outros artistas, aliás, repegaram na imagem antiga da ilha da utopia para as suas sátiras. Com incisão.
Ninguém pode ficar indiferente a estas mensagens. De arte e riso.
É a excelência do cartoon. Utopia com humor.

Na Senda de Camões: Poesia C/ Alma
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Museu aberto de manhã
Novo mês e novidades no Museu Nacional da Imprensa! A partir de 1 de Setembro, o horário do Museu foi alterado e, desta forma, alargou o período de abertura ao público.

O Museu está, agora, aberto a todos os visitantes  de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h30.

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Aos fins-de-semana e feriados, o Museu continua a abrir apenas da parte da tarde, das 14h30 às 18h30.

Serviços Educativos: Programação 2016/2017
Setembro. Mês de recomeços e de novas aventuras. Mês em que o Museu Nacional da Imprensa dá a conhecer a nova programação dos Serviços Educativos.

À semelhança dos anos anteriores, as nossas propostas procuram proporcionar experiências únicas, que vão ao encontro das necessidades e dos planos curriculares, reforçando a relação da comunidade com o património do Museu.

Apresentamos propostas para Escolas e Outras Instituições Educativas, com as actividades agrupadas por níveis de ensino – do Pré-Escolar ao 2.º CEB e do 3.º CEB ao Superior – e Famílias.

Destacamos, também, a Programação Especial, dedicada às áreas de impressão e de encadernação. A divulgação desta secção é feita trimestralmente, pelo que damos a conhecer as actividades de Outubro, Novembro e Dezembro de 2016.

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Siné morreu,
viva o humor!
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Siné morreu hoje (5.05.16) em Paris, com 87 anos.
Além de Wolinski, terá sido um dos principais humoristas estrangeiros a retratar Portugal depois do 25 de Abril de 1974. No Charlie Hebdo.
O seu cartoon sobre o desmembramento da bandeira portuguesa tornou-se um ícone.
Fundador do Charlie Hebdo, Siné era conhecido pelo seu radicalismo.
Há um ano, na exposição “25 de abril: O Humor na Imprensa” , o Museu Nacional da Imprensa mostrou cinco dos seus trabalhos

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Reproduzimo-los aqui, numa singela homenagem a um grande jornalista do humor gráfico que trabalhou em diferentes jornais e revistas: L’Express, Le Monde, Libération e L’Humanité.
Com o seu traço inconfundível, editou vários livros.
Maurice Sinet morreu.
O humor de Siné ficará para sempre a atestar a veia de um artista irrequieto, anarquista, que rasgou horizontes. Viva o (seu) humor.

LHM

Hiperligações:


L’Express
http://www.lexpress.fr/culture/le-dessinateur-sine-mort-a-87-ans_1789430.html

Le Monde
http://www.lemonde.fr/culture/article/2016/05/05/le-caricaturiste-sine-est-mort-a-l-age-de-87-ans_4914318_3246.html

Libération
http://www.liberation.fr/france/2016/05/05/sine-dessinateur-historique-de-charlie-hebdo_1450701

L’Humanité
http://www.humanite.fr/mourir-plutot-crever-disait-sine-606421

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Artista iraniana
vence PortoCartoon

XVIIIPC_GrandePremio_Irao_MahboobehPakdel_pGrande Prémio PortoCartoon:
Mahboobeh Pakdel, Irão

A artista Mahboobeh Pakdel, do Irão, foi a vencedora do Grande Prémio do 18º PortoCartoon-World Festival, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa e subordinado ao tema “O entendimento global”.  A obra intitula-se “Emigration”.

XVIIIPC_2oPremio_Turquia_MuhtinKoroglu_TL_p2º Prémio PortoCartoon:
Muhittin Koroglu, Turquia

O Segundo Prémio foi atribuído a Muhittin Koroglu, da Turquia.

XVIIIPC_3oPremio_exAequo_Franca_Plantu_pTerceiro Prémio PortoCartoon ex-aequo: Plantu, França

XVIIIPC_3oPremio_exAequo_Romenia_MihaiIgnat_p Terceiro Prémio PortoCartoon ex-aequo:
Mihai Ignat, Roménia

o Terceiro Prémio ex-aequo a Plantu (França), com a obra intitulada “Viva a Utopia!”, e Mihai Ignat (Roménia).O desenho de Plantu, caricaturista da 1ª página de Le Monde, tem todo o texto em português. Koroglu e Ignat já haviam ganho o Grande Grémio em 2003 (tema: Água)  e 2009 (tema:Crises), respetivamente.

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1º Premio Charlie Chaplin:
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1º Prémio Sara Sampaio :
Marzio Mariani Oddonkey, Itália

A edição deste ano contemplou dois prémios especiais de caricatura, em homenagem à figura imortal do cinema, Charlie Chaplin e à modelo internacional Sara Sampaio. Os vencedores foram, respetivamente, Cau Gomez (Brasil),  e Marzio L. Mariani, de (Itália).

XVIIIPC_CharlieChaplin_2oPremio_Italia_MariagraziaQuaranta_p2º Premio Charlie Chaplin:
Maria Grazia Quaranta

XVIIIPC_CharlieChaplin_3oPremio_Brasil_LuizCarlosFernandes_p3º Prémio Charlie Chaplin:
Luiz Carlos Fernandes, BrasilXVIIIPC_SaraSampaio_2oPremio_Romenia_NicoletaIonescu_p2º Prémio Sara Sampaio :
Nicoleta Ionesco, Romenia

XVIIIPC_SaraSampaio_3oPremio_Brasil_LuizCarlosFernandes_p3º Prémio Sara Sampaio:
Luiz Carlos Fernandes, Brasil

A elevada qualidade dos trabalhos levou o júri internacional a atribuir ainda 12Menções Honrosas a artistas de diferentes países: Brasil, Espanha, Irão (2), Israel, Itália, México (2), Portugal, Rússia, Turquia e Ucrânia.

Em apreciação estiveram cerca de 1800 obras, de quase 500 artistas, oriundas de 60 países de todos os continentes.
Irão é o país com maior participação: mais de duas centenas de trabalhos, de 60 cartunistas. Seguem-se-lhe a Roménia, Brasil, Turquia, Portugal, China, Sérvia e Ucrânia.
Com esta 18ª edição, o PortoCartoon volta a reforçar o seu lugar no pódio dos concursos internacionais de desenho de humor e mostra a pertinência da classificação do Porto com o ‘capital do cartoon’, atribuída em 2008.
O Júri internacional do 18º PortoCartoon teve como Presidente Honorário Georges Wolinski – cartunista do Charlie Hebdo assasssinado em 2015, em Paris, e que durante uma década tinha sido presidente do Júri. Integraram o Júri 2016: Bernard Bouton (presidente da FECO), Luís Humberto Marcos (diretor do Museu Nacional da Imprensa), Luís Mendonça (representante da Faculdade de Belas Artes do Porto), Roberto Merino (encenador) e Xaquín Marín (fundador do Museo de Humor de Fene, Espanha).

Os vencedores do 18º PortoCartoon receberão os troféus (desenhados por Siza Vieira) e os prémios durante a cerimónia de abertura da exposição que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa e noutros locais do Grande Porto, em junho.
A importância do tema central do PortoCartoon 2016, em sintonia com a UNESCO que denominou 2016 como Ano do Entendimento Global, e a elevada qualidade dos trabalhos foram sublinhadas pelos membros do Júri, na conferência de imprensa realizada no Museu Nacional da Imprensa.