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Time Out – Letras e poetas

Time Out
            Letras e poetas

PortoCartoon apresenta
Luther King em Gondomar
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Mais de uma de centena de caricaturas sobre o Nobel da Paz Martin Luther King estará em exposição na Biblioteca Municipal de Gondomar, a partir desta 6ª feira, 4 de fevereiro, às 16,30H.

Trata-se do Prémio Especial de Caricatura do 23º PortoCartoon World Festival, que também contemplou a pianista Maria João Pires.

Organizada pelo Museu Nacional da Imprensa, a mostra reúne trabalhos de caricaturistas de trinta e três países, entre os quais a Argentina, Brasil, China, Colômbia, Cuba, Egito, Estónia, Filipinas, Finlândia, Índia, Indonésia, Iraque, Líbano, Nova Zelândia e Portugal.

Mártir pelos direitos humanos, Luther King foi uma das primeiras figuras políticas dos EUA a expressar-se, de forma frontal, contra a discriminação racial. Inspirado em Mahatma Gandhi, defendia a luta pacífica, sem armas. Em 1964, recebeu o prémio Nobel da Paz, tornando-se, na altura, o mais jovem vencedor de tal galardão.

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A situação atual do mundo, a frequente violação dos Direitos Humanos e a necessidade de transformação social para um mundo melhor e livre, para todas as raças – sobretudo as mais segregadas – dão pertinência a esta mostra do PortoCartoon.

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Destaque especial é dado aos desenhos premiados e às menções honrosas. O vencedor do 1º prémio foi Shankar Parmathy, da Índia.  O  2º Prémio  saiu do lápis de Pedro Silva  e, entre as Menções Honrosas, há também uma do artista português, João Pedro Lima.

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A exposição, comissariada pelo diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos, integra-se numa parceria entre o Museu Nacional da Imprensa e a Câmara Municipal de Gondomar, e ficará patente até 18 de abril.

Letras e Poetas em “gravura verde”
no Museu da Imprensa
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Abre no dia 29 de janeiro, pelas 15.30h, a exposição “Letras e Poetas”, gravuras de Aurélio Mesquita, no Museu Nacional da Imprensa.

Trata-se, no seu conjunto de 40 gravuras feitas com materiais reciclados, como cartões e embalagens para comida ou pacotes de sumos, colagens, areias escolhidas, caracteres didáticos para brincar, cascas de ovo e  fita-cola,  dando-lhe uma inesperada vida com efeitos gráficos.

 

Segundo o autor,  foram maioritariamente criadas nos meses mais cerrados da pandemia do Covid-19 em 2020. Confessa: Confrontando a nossa fragilidade, longa e ordeiramente confinados a quatro paredes e pouco mais, aconteceu todavia uma certa acalmia que foi favorável ao trabalho artístico.

Cada gravura impressa nasceu de uma síntese de estudos e arranjos gráficos, de modo a incluir as formas de letras do nosso alfabeto como referencial da antiga tipografia. Outras cópias, de composição mais livre, “expressam uma idioglossia muito própria feita de estranhos caracteres inventados”.

Cerca de metade da exposição constitui uma homenagem a vários poetas preferidos pelo artista que, no começa da sua atividade profissional, foi tipógrafo. Alguns dos poetas evocados são figuras maiores da literatura portuguesa, como Luis de Camões, Fernando Pessoa, Mário Cesariny, Saramago e Herberto Helder, entre outros.

Esta exposição de gravura verde, ou eco-gravura, ficará patente ao público até 13 de março.

O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto de 2ª a 6ª feira das 10.30h-12.30h  e das 14.30h-18.00h e aos fins de semana e feriados, das 14.30h-18.00h.

PortoCartoon na Anadia
Saúde e Picasso
são temas de humor mundial
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Abrem no dia 15 de janeiro, às 16.30h, no Museu do Vinho da Bairrada, duas exposições do PortoCartoon-World Festival sobre Saúde e o pintor Picasso.

São, no seu conjunto, cerca de duzentas obras que ficarão expostas em duas salas distintas daquele museu da Anadia.

O tema da Saúde integra-se no 23º PortoCartoon que contemplou o 3º ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Para a organização liderada por António Guterres, a saúde é hoje um dos pilares fundamentais de defesa da humanidade.

A oportunidade do tema está bem patente na mostra, com dezenas de desenhos de artistas de vários cantos do mundo, muitos deles sobre a pandemia.

Os melhores trabalhos selecionados pelo Júri internacional podem ser apreciados, designadamente o Grande Prémio conquistado pelo artista brasileiro Cau Gomez, com obra intitulada “A Peste”. Trata-se de uma metáfora de humor negro sobre as ameaças do tempo presente e os cordelinhos do fenómeno.

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Picasso na Caricatura Internacional

Integrada numa nova faceta do PortoCartoon, de homenagem a grandes personalidades internacionais, a exposição “Picasso na caricatura internacional” mostra como dezenas de artistas interpretam o grande pintor cubista.

Estão patentes mais de setenta trabalhos de artistas de trinta países, entre os quais a Bulgária, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Escócia, Egipto, Índia, Montenegro, Polónia, Roménia, Sérvia, Suécia e Ucrânia, além de Portugal. Além do 1º prémio atribuído a Dálcio, do Brasil, podem ser apreciadas as Menções Honrosas atribuídas aos portugueses António Santos/Santiagu e Fernando Saraiva (escultura).

Esta exposição apresenta também um conjunto de livros sobre a vida e obra de Picasso.

Ambas as mostras integram-se numa parceria do Museu Nacional da Imprensa (entidade organizadora do PortoCartoon) com a Câmara da Anadia e ficarão patentes ao público até 30 de abril.

Cinco exposições
no Natal e Ano Novo
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Dando cumprimento a um plano desencadeado logo na abertura, em 1997, no sentido de ter as portas abertas 365 dias ao ano, aquele museu voltará a acolher, nos feriados, os visitantes que queiram desfrutar do “prazer da cultura”, seu lema.

Além de poderem imprimir textos e gravuras, os visitantes dispõem de várias exposições patentes naquele “museu vivo” da cidade do Porto, designadamente duas mostras temporárias: XXIII PortoCartoon sobre “Saúde”, “I.mer.sao” Outras exposições: “Memórias Vivas da Imprensa”,  e  “PortoCartoon, o Riso do Mundo”, na Galeria Internacional do Cartoon e a mostra documental “Miniaturas Tipográficas”.

O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto de 2ª a 6ª feira das 10.30h-12.30h  e das 14.30h-18.00h e aos fins de semana e feriados, das 14.30h-18.00h.

Museu da Imprensa alarga
parcerias internacionais
assinaturaprotocolo2021

Foi assinado, no domingo 28.11, um protocolo entre o Museu Nacional da Imprensa, organizador do PortoCartoon-World Festival, e o Festival Internacional de Caricatura Ricardo Rendón, de Rionegro, Medellin, Colômbia.

A celebração da parceria registou-se no final da Festa da Caricatura, realizada na Estação de S. Bento, Porto, (no âmbito do PortoCartoon 2021), na presença de vários artistas nacionais e estrangeiros.

O convénio prevê a realização de iniciativas comuns no campo do desenho de humor, incluindo exposições, debates e estudos, em Portugal e na Colômbia.

A parceria foi assinada pelo diretor do Museu Nacional da Imprensa, Luiz Humberto Marcos, e pelo fundador e diretor do festival colombiano, Fernando Pica, vencedor do 3º Prémio do PortoCartoon 2021.

O protocolo assinado insere-se numa política de internacionalização do Museu da Imprensa, que já celebrou convénios com várias instituições da Europa e da América Latina

Concurso Nacional
Textos de Amor M.A. Pina 2021
Alexandre Sousa foi o vencedor
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São de vários pontos do país os quinze finalistas da 21º edição do Concurso Textos de Amor Manuel António Pina, iniciativa do Museu Nacional da Imprensa (MNI) lançada em 2001.

Em termos gerais, registou-se uma elevada participação e geograficamente estendida a todo o território nacional, e com uma participação vinda da Áustria. Em termos etários, sublinha-se que as idades variam entre os sete e os 80 anos.

Marcado pela situação da pandemia, o texto vencedor do 1º prémio, de Alexandre Sousa, tem um registo panorâmico, socialmente amplo, psicologicamente rico, e assenta numa perspetiva humanista que importa relevar, a par da escrita inventiva, experimental e pontuada por conversas internéticas que lhe dão uma grande atualidade, além de se apresentar como uma espécie de testemunho visceral e vivencial – um texto de uma vida.

Relativamente ao 2º prémio, de Tiago Salazar, o Júri apreciou a dimensão ensaística do texto, destacando a elevada qualidade geral da escrita.

Os 3ºs prémios ex-aequo – um em prosa de Maria Irene Loureiro Lopes de Resende, o outro em verso, de Nelson Ferraz – estão marcados por uma qualidade que inclui a criatividade que os distingue dos outros contemplados com menções honrosas, embora tenham sido objeto de alargada discussão, como geralmente acontece, também nos outros níveis, para as escolhas finais.

A atribuição de 11 menções honrosas atesta a subida de qualidade das participações, em relação às edições anteriores: António Miguel Marques Ferreira; Cláudia Fernandes; Filipe Lima; João Orlando Pereira Machado; Lília Tavares; Manuel Peres; Maria Veloso; Orlando Teixeira da Costa; Pedro Luís Cardoso; Sofia Margarida Mesquita e Tiago Sobral Ramos.

Esta edição contou ainda com o Prémio Especial Crianças, cujos prémios foram atribuídos a: Gonçalo Eleutério – 6.º ano (2º CEB; Inês Alexandra Cardoso Ferreira da Silva – 9.º ano (3º CEB); Madalena Bento – 3.º ano (1º CEB); Maria Tiago Ramos – 6.º ano (2º CEB); e Matilde Dâmaso – 5.º ano (2º CEB).

Para o Júri, este concurso voltou a revelar um continuado gosto pela participação, com cerca de 500 textos de centenas de autores.

Tal como tinha acontecido nas últimas edições, registou-se o surgimento de textos longos, de cariz narrativo, enquanto sintoma de um fôlego literário efabulador.

Na sessão de entrega de Prémios, que teve lugar no dia 20 de novembro, no MNI,  o Júri, constituído por José Pires Laranjeira (Univ. Coimbra), Luísa Paolinelli (Univ. Madeira) e Luiz Humberto Marcos (Diretor do Museu) congratulou-se com o nível geral do concurso, afirmando que esta iniciativa constitui uma boa forma de estimular a emergência de talentos literários, a par da valorização da língua, no contexto de uma cidadania que possibilita a expressão de diversificadas sensibilidades e oficinas estéticas.

A 22º edição decorrerá em fevereiro de 2022.

11 DE SETEMBRO/20 anos
NA IMPRENSA MUNDIAL
expo_11setembro20anos_aveiro Abre, no dia 4 de setembro, na Galeria da Antiga Capitania, em Aveiro, a exposição “O 11 de setembro – 20 anos na Imprensa Mundial”.
Trata-se de uma mostra que apresenta uma pequena parte das centenas de publicações que o Museu Nacional da Imprensa (MNI) guarda sobre o tema, de muitos países.São capas que, além da dimensão estética da informação, ajudam a pensar sobre o mundo e sobre o papel da imprensa.
Na história dos média, jamais se terá ido tão longe no uso simultâneo de meios informativos (televisões, rádios, jornais, internet), na extensão dos relatos e na análise das consequências. A “galáxia mediática” ainda não tinha tido um objeto tão global e, simultaneamente, tão “atraente” como o “11 de Setembro”. Foi em 2001 que o mundo se espantou com a destruição das Torres Gémeas de Nova Iorque por aviões terroristas.

Passados 20 anos, os jornais continuam a mostrar a força da imprensa. E do fotojornalismo em especial.

A exposição, comissariada pelo diretor do Museu, Luiz Humberto Marcos, integra-se numa parceria assinada entre a Câmara de Aveiro e o MNI. Estará patente até 3 de outubro.

CTT e MUSEU da IMPRENSA CELEBRAM
Bicentenário da Liberdade de Imprensa

ConviteMNI_BicentenarioDaLiberdadeDeImprensa_EmissaoFilatelica

Com um carimbo especial do dia, a cerimónia servirá para lançar oficialmente dois selos evocativos e um bloco filatélico. Este bloco foi desenhado pelo caricaturista André Carrilho e os selos produzidos com material iconográfico do Museu.

As tiragens são, respetivamente, de 75 000 exemplares para cada selo e de 35 000 para o bloco.  As peças, de grande valor filatélico, terão circulação mundial.

Esta iniciativa integra-se na evocação que o MNI está a fazer da 1ª Lei de Liberdade de Imprensa, através de uma exposição patente desde 23 de abril.

Esta exposição tem a curadoria do diretor do museu, Luiz Humberto Marcos,  e  assenta numa perspetiva dinâmica, com a incorporação progressiva de novas peças, ao longo dos meses, até setembro.

A mostra está dividida em oito grupos temáticas, começando por diferentes marcos históricos que antecederam a primeira Lei de Imprensa portuguesa, subsequente à revolta liberal do Porto (1820) e promulgada a 12 de julho de 1821, pelo rei D. João VI.

Esta lei é o centro da mostra que termina com a Lei de Imprensa aprovada em 1975, considerada a mais livre de todas.

O Museu Nacional da Imprensa, instalado na cidade do Porto, a montante da Ponte do Freixo, está aberto todos os dias das 14.30h-18.30h.

(Está disponibilizado abaixo vídeo do evento)